
É em meio ao trânsito caótico da grande metrópole que o carrinho de 2,70 m de comprimento, 770 kg (800 kg, no cabrio), 1,87 m de entreeixos, 1,54 m de altura e 1,56 m de largura e lugar para duas pessoas vai mostrar o que ele tem de melhor. Não se trata de luxo, apesar do lugar em que ele vai ser vendido, famoso por ter revendas de marcas como Lotus, Pagani, Ferrari e por aí afora. Trata-se de racionalidade.
Afinal de contas, em uma cidade como São Paulo, onde carros de 4 m ou mais levam, de costume, uma pessoa só, um carro pequeno ajuda a passar em faixas estreitas de tráfego, a estacionar facilmente e a gastar pouco combustível (15,6 km/l na cidade e 24,4 km/l na estrada, segundo as normas europeias). Os R$ 57,9 mil, que podem parecer excessivos por essas vantagens, incluem dois anos de garantia, ABS, EBD, BAS, ar-condicionado e quatro airbags. É um nível de equipamentos que poucos carros de R$ 60 mil oferecem.
A concessionária, chamada Bullitt Automóveis Ltda. (belo nome!), já consta do site da marca no Brasil, www.smart.com.br, e tem até telefones. Vale dar uma espiadinha.
As vendas, de início, devem ficar restritas a São Paulo, expandindo-se para outras capitais do Brasil conforme a demanda. A vida mansa do smart fortwo, aliás, tem data certa para acabar. Em abril a BMW começa a vender no país o Mini e a Fiat também quer uma casquinha deste mercado, oferecendo em breve o 500, ainda sem data certa para chegar, apesar de diversas unidade já circularem em Betim.


Fonte: Mercedes-Benz