A Fiat, que atualmente controla a Chrysler, resolveu levar a Detroit um Lancia Delta, baseado em nosso futuro Fiat Bravo (futuro aqui, passado na Europa... bem passado). Com emblema da Chrysler, o carro seria apenas um "estudo de sinergias", para ver como o público norte-americano reage ao hatch médio. No site oficial da Chrysler, não há uma linha sequer sobre o veículo ou planos para ele. Nada. Só as fotos. Das duas, uma: ou o carro era só para enfeitar o estande, o mais provável, ou a Fiat está escondendo o ouro. Afinal de contas, um hatch médio não serviria à Chrysler apenas nos EUA, mas também no Brasil.
Com 4,52 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,50 m de altura e 2,70 m de entre-eixos, o Lancia Delta só usa motores turbinados, a gasolina e a diesel. Entre os a gasolina, os únicos que poderiam vir para o Brasil, estão o 1,4-litro T-JET e um 1,8-litro T-JET com injeção direta de combustível. Os a diesel são de 1,6, 1,9 e 2 litros. As transmissões são todas de seis marchas. Há três opções: manual, manual automatizada e automática.
Se a ideia de engenharia de emblema (badge engineering) colar, a Chrysler pode usar o Delta para ampliar seus volumes de vendas em mercados importantes, como o Brasil, e ainda ajudar a Lancia a ampliar sua produção, até porque os Lancia são bem equipados como os Chrysler. O maior problema é o custo de importação do carro da Europa, que pode não compensar. Seja como for, o fato de a ideia dos Lancia-Chrysler ter uma prova concreta aponta novidades. Basta esperar.
Fonte: Chrysler