Meu primeiro carro... com quilometragem alta?

"Caro Gustavo,

Como vai? Em primeiro lugar, queria te parabenizar pelo blog. Suas matérias têm me ajudado bastante a aprender sobre o mundo automotivo.

Estou com uma dúvida e gostaria de saber se você pode me ajudar. Encontrei um Corolla XEI 1.8 16V, de 2001, por um preço bem razoável e fiquei interessado. Realmente, nunca ouvi falar mal desse carro, e mesmo você já o indicou muitas vezes no blog.

Você acha que vale a pena comprar um carro desse, com a quilometragem em aproximadamente 150 mil km? Quais medidas devo tomar para ter certeza de que o negócio é bom?

Eu basicamente vou usar o carro para trabalhar durante a semana e para sair com minha namorada aos sábados. É bem raro eu pegar estrada, mas gostaria de estar preparado para essa possibilidade. Meu principal interesse é em um carro econômico, confortável e com bom custo benefício. Nessa linha, há outras boas opções ao Corolla com um preço até R$ 30 mil?


Meu pai está tentando me convencer a comprar um carro 0 km, e sinceramente não tenho mais certeza se a melhor opção é um novo ou um usado.

Basicamente, procuro por um carro econômico e confortável, que dê pouca (ou nenhuma) dor de cabeça. Como disse, pretendo usá-lo para trabalhar (talvez não em todos os dias, mas provavelmente na maior parte deles) e para sair no fim de semana. Nessa fase da minha vida, tenho viajado muito pouco (menos ainda de carro), então não me preocupo muito com isso. Esse seria meu primeiro carro, mas já dirijo o dos meus pais há três anos.

Será que você pode me ajudar?

Obrigado,


Luis P."

Salve, Luis, tudo em paz?

Sua dúvida é recorrente aqui no blog. Quem nunca teve carro sempre fica em dúvida em relação ao que deve comprar: novo ou usado? A resposta é: depende.

A primeira pergunta que você deve se fazer é: pretendo ficar quanto tempo com este carro? A conta que normalmente se faz é a dos três anos. Mais do que isso, compre um 0 km. Menos, vá de usado. Mas você já expôs algo que é fundamental para você: um carro que não dê dor de cabeça. Nem é preciso ir muito longe para saber que os novos também podem te encher o saco. Basta ver a quantidade de defeitos dos quais eles são objetos em recalls brancos, declarados ou nas seções de reclamações de jornais e revistas. Mas, no caso dos novos, a garantia permite que você tenha de quem cobrar. No caso de um usado, isso é muito mais difícil.

Um Toyota Corolla é um bom carro, mas, com 150 mil km, um motor comum já estaria perto do fim de sua vida útil ou, no mínimo, precisando de uma retífica. Se fosse o carro de algum parente ou de alguém muito conhecido, até valeria arriscar, mas eu não faria isso nem se o carro fosse quase de graça.

Você quer um carro econômico, o que não deixa margem a dúvidas, e confortável, o que é absolutamente relativo. Muita gente vai se sentir confortável em um Fiat Uno Mille, pela grande área envidraçada. Outras pessoas ficariam desconfortáveis porque ele é muito simples. Eu consideraria confortável um carro com ar-condicionado, direção hidráulica e bom nível de acabamento, mas nenhum deles estaria na faixa de preço que você pode pagar. Você só pode recorrer a um usado, mas há opções.

Algumas marcas oferecem serviços de vendas de usados com garantia de um ano. É o caso da Honda. E um carro que se encaixa bem no que você quer é o Honda Fit 1.4. Por R$ 30 mil, você consegue comprar um 2008, pouco rodado, em ótimo estado. Mas tem de ser o 1.4 manual, para beber menos. Procure nas concessionárias da marca, com a tal garantia estendida. E vá com seu pai olhar o carro novo. Ele sabe das coisas, vai poder te ajudar bastante.

Outra marca com programa parecido é a Citroën, com o programa Confiance, mas os usados da marca nessa faixa de preço não são conhecidos por confiabilidade ou qualidade de construção. Os mais modernos estão tentando resolver o problema, mas ainda precisam criar boa reputação. Vá no que é mais seguro e reconhecido. Não sei de mais nenhum, mas talvez exista. Pesquise que vale a pena.

Outra opção seria comprar um carro de locadora, algo que eu já recomendei aqui diversas vezes até passar eu mesmo pela experiência. Não recomendo mais. Comprei na Localiza Seminovos. Sempre me disseram que os carros vendidos eram impecáveis, mas meu carro veio com diversos defeitinhos. Alguns eu sanei na concessionária. Outros eu descobri por causa dela: um para-choque repintado, a porta traseira direita batida e mal repintada e mais um, indetectável por vistoria. As quatro rodas de meu carro vieram fora de centro. Não dão balanceamento. O conserto custa R$ 200 por roda e a Localiza não quer assumir a despesa. Diz que fui eu que empenei todas as rodas com um mês de uso. Em suma, fuja dos seminovos de locadoras. Senti na pele que não são um negócio tão bom quanto eu imaginava.

Espero que isso te ajude na compra. Primeiro carro é sempre uma experiência muito legal!

Um abraço,

Gustavo

Como deve ser o SUV da Rolls-royce? A Autocar respode!


Já que estamos falando de SUVs de luxo, podemos mencionar também os de extremo luxo. Além daquele protótipo da Bentley para o qual muita gente torceu o nariz, a Rolls-Royce também anda pensando em ter seu SUV. Segundo a revista britânica Autocar, ele seria mais ou menos assim. E só deve ser fabricado lá para 2018. E será o mais caro de todos, coisa de mais de 250 mil libras esterlinas. Aqui, a bagatela de uns R$ 2 milhões ou até mais. E aí, o que você achou?

Fonte: Autocar

Audi revela imagem oficial do novo Q1


Essa é a primeira imagem oficial do novo Audi Q1, segundo a revista britânica Auto Express. Ainda sem confirmação oficial da marca, a imagem mostra o menor SUV da marca, com cerca de 4 m, 1,75 m de largura e 1,57 m de altura, com estreia prevista para o começo de 2016.

Seguindo a cartilha da BMW, de usar números pares para modelos no estilo cupê, haverá também o Q2, baseado em um conceito mostrado no Salão de Paris de 2012, o Crosslane Coupé. Este modelo será maior, com 4,25 m de comprimento, 1,90 m de largura e 1,50 m de altura. O entre-eixos de ambos terá 2,55 m.

A plataforma do novo utilitário será a já famosa MQB, modular, que servirá também ao novo Polo, previsto para estrear em 2015, e à segunda geração do A1, também prevista para 2016.

Fonte: Auto Express