Quer comprar um Stingray novinho em folha? Em breve, você poderá

Diversas crianças (e homens feitos) sonham em ter um Corvette Stingray novinho em folha. O problema é que o carro é de 1969. Seria problema, não fosse o designer Christian Cyrulewski ter tido a idéia de recriar o carro sobre bases modernas, mais especificamente sobre o Corvette de sexta geração, o C6. Curioso para saber como será o carro? Dá para ter uma idéia pelas imagens abaixo.



Esse carro fantástico está em desenvolvimento para que sua carroceria se encaixe sobre o chassi do C6. O carro será apresentado na edição 2009 do Woodward Dream Cruise, que acontece Detroit no mês de agosto do ano que vem. Pouco depois, o veículo seguirá para o SEMA Show, em Las Vegas. Se o público mostrar interesse no modelo, Cyrulewski pretende começar a comercializar os kits de modificação. Se o designer conseguir deixar o resultado real tão bom quanto suas idéias, não deveria haver dúvida nenhuma sobre isso.












Fonte: C3Retro

Quarentão, Chevrolet Opala é recriado por designer brasileiro

O Opala ganhou um belo presente este ano, quando ele comemora 40 anos de sua estréia no Brasil. O primeiro carro de passeio produzido pela GM do Brasil, nascido em 1968, virou tema do projeto de formatura do designer Cauê de Mattos. O resultado você vê abaixo.



Segundo Mattos, a idéia foi trazer de volta a identificação que os donos criavam com seus antigos veículos. Realmente, não era raro alguém comprar um determinado modelo e continuar com ele até que o veículo saísse de linha (por vezes, até muito depois disso; virava relíquia de família). Esse comportamento, que acabava deixando as montadoras numa posição cômoda, hoje caiu em desuso pela oferta de modelos cada vez mais interessantes e vantajosos, além de uma concorrência ferrenha. Em todo caso, seria bom voltar a ter modelos de personalidade forte.

A idéia de Mattos nasce justamente em um momento em que diversos mitos do passado estão ressurgindo, como Ford Mustang, Chevrolet Camaro e Dodge Challenger, mas o Opala não deve ter a mesma sorte. Com o mercado brasileiro especializado em modelos pequenos e de baixo custo, o espaço que o Opala ocupava será cada vez mais de modelos importados. De todo modo, ele poderia virar realidade como um projeto independente, se houvesse alguém disposto a bancar a idéia. Quem sabe um dia?
















Fonte: Cauê de Mattos

Ronn Scorpion é apresentado ao mundo no SEMA Show

A produção só vai começar no início do ano que vem, mas a Ronn Motor Company não poderia deixar passar a chance de apresentar seu novo carro, o Scorpion, em um lugar mais adequado que o SEMA Show. E o que torna este carro tão especial é o fato de ele ser capaz de atingir a velocidade máxima de 320 km/h em sua versão biturbo, a HX, e ainda assim ter um consumo rodoviário de 17 km/l. De uma maneira limpa. A resposta ao quase milagre que esse carro realiza é elementar: hidrogênio.



O Ronn Scorpion não é alimentado pelo gás. Pelo menos não inteiramente. Ele usa um motor a gasolina e a empresa recentemente informou que o automóvel usará também etanol, ou seja, criará um supercarro flexível em combustível. Quando o desenvolvimento do modelo estiver completo, o Scorpio será capaz de andar com gasolina ou álcool. A proporção máxima da mistura entre os dois combustíveis não foi mencionada, mas é possível que fique em no máximo 85% de etanol, para evitar os problemas de partida a frio, a não ser que o hidrogênio possa ajudar nisso (ele pode compor até 50% da mistura). É por isso que o motor é tão forte e, ao mesmo tempo, tão limpo.

O hidrogênio, ao contrário do que poderia parecer, não será armazenado no carro, será fabricado nele. O sistema de obtenção do gás, desenvolvido pela empresa Hydrorunner, quebra moléculas de água por eletrólise para gerar o gás. O tanque no carro, de 11,3 l, permite ao carro rodar até 1.600 km sem a necessidade de "reabastecer".

Surpreendentemente, o motor do Scorpion é um V6 de 3,5 litros da Acura, braço de luxo da Honda, o mesmo usado pelo modelo TL TypeS. Para um veículo tão rápido, o mínimo que se costuma esperar é um V8, só para começar. O que acaba auxiliando o Scorpion é seu baixo peso, apenas 950 kg, obtido pela carroceria de fibra de carbono e pelo chassi de cromo-molibdênio. Com isso, a potência de 293 cv é suficiente para um desempenho acima da média. E um preço equivalente: US$ 150 mil, nos EUA, mais de R$ 300 mil. Mas não é aqui que vai a cereja do bolo.

Ela cabe mesmo ao modelo mais caro, o HX. Com turbos gêmeos (um para cada bancada de três cilindros), seu motor atinge 456 cv. O preço, com isso, fica US$ 100 mil mais alto. É coisa de R$ 500 mil para cima.

No primeiro ano de produção, 2009, só serão feitos 200 exemplares. A empresa não divulga quantos serão HX e quantos serão aspirados, mas se estima que 50 HX sairão da fábrica. O preço de reserva, inicialmente divulgado em US$ 50 mil, caiu para razoáveis US$ 1.000. Se o modelo for bem aceito no SEMA Show, teremos mais um grande esportivo norte-americano à disposição.









Fonte: Ronn Motor Company

Dodge Challenger SRT10 é um Viper com roupa de muscle car

Muscle cars sempre foram, pelo menos onde eles nasceram, nos EUA, carros muito fortes com preço acessível. Culpa de John DeLorean, com seu Pontiac GTO. Em todo caso, sempre existiram os muscle cars mais fortes (e menos acessíveis). Da safra mais recente de muscle cars, ameaçada por preços de petróleo e crise financeira, um exemplo perfeito de inacessibilidade seria o novo Dodge Challenger SRT10. Não apenas por conta do motorzão V10 8,4 litros do Viper, com 608 cv a 6.000 rpm e 633 Nm a 5.100 rpm, mas também porque ele foi apresentado apenas como um conceito no SEMA Show, que começou ooje e vai até o dia 7 em Las Vegas, nos EUA.



Apesar de a Chrysler sempre ter gostado de dar vida a seus conceitos, a preocupação norte-americana com a crise e os boatos de venda da marca para a GM podem impedir o Challenger SRT10 de nascer. Pena, porque mercado ele certamente teria.

É certo que o Viper já existe e orbita os sonhos de 10 em 10 apaixonados por carros, mas um Viper não vence lombadas e não carrega as compras. Com o Challenger, a aparência agressiva seria preservada, com a vantagem de se poder ir ao trabalho todo dia e levar as crianças à escola sentadinhas no banco de trás (que o Viper não tem).

Nem daria muito trabalho para criar o carrão. Usando a base do já existente Challenger SRT8, a marca trocaria o motor, evidentemente, e cuidaria das outras partes fundamentais em uma modificação deste porte: suspensão e freios. No primeiro caso, molas mais firmes e amortecedores Bilstein em todas as rodas, com suspensões independentes nas quatro rodas (multilink de braços longos e curtos na dianteira e multilink de cinco pontos na traseira), dariam conta da dirigibilidade e do conforto. Quanto aos freios, pinças Brembo de seis pistões na frente e quatro atrás segurariam, respectivamente, discos ventilados de 390 mm e de 355 mm. E o Challenger seria bem calçado, com pneus 275/35 R20 na frente e 275/40 R20 atrás.

As dificuldades, como sempre, parecem perseguir os muscle cars, mas não custa torcer. Ainda mais para um carro dessa magnitude.















Fonte: Chrysler

Fiat 500 deve ser importado para o Brasil

O smart fortwo não deve ser o único carro pequenino a vir para o Brasil. A Fiat também planeja importar o 500, ou Cinquecento, para o mercado nacional. A data de chegada é 2009, ainda que a marca fale apenas em "avaliar o interesse do público", ao mostrá-lo no Salão do Automóvel. Pode esperar: ele vem e já foi flagrado em testes em Belo Horizonte. A questão é preço.



Considerando que o smart fortwo chegaria ao Brasil por R$ 60 mil no máximo, e que outro carro de imagem de marca, o VW New Beetle, feito no México, mas maior, não passa dessa faixa de preço, o Fiat 500 não deve sair por mais do que isso, sob pena de inviabilizar suas vendas. Apesar do nome italiano, o urbanino é feito em Tychy, na Polônia, o que deve facilitar a importação por um valor competitivo, dependendo da versão que a Fiat se decida a importar.

Com 3,55 m de comprimento, 1,63 m de largura, 1,49 m de altura, 2,30 m de entreeixos e 185 l de porta-malas, com capacidade para quatro pessoas, o 500 tem motores 1,2-litro e 1,4-litro a gasolina na Europa. Há também um diesel, mas este ainda não tem a menor chance de ser vendido por aqui.




Fonte: Fiat

smart fortwo, uma alternativa racional de luxo ao trânsito de São Paulo

Uma das melhores notícias deste Salão do Automóvel certamente é o anúncio oficial da vinda do smart fortwo ao Brasil. Importado de modo independente, ele chegava a custar R$ 150 mil. Trazido pela Mercedes-Benz, ele custaria, com o câmbio atual, entre R$ 55 mil e R$ 60 mil. Caro? Relativamente falando, não.



Na Europa, o fortwo (assim mesmo, com letras minúsculas) tem um valor próximo do de um VW Golf. O fato de ser pequeno, por lá, não é desvantagem: é conveniência e racionalidade. Afinal, para que ter um carro de cinco lugares para levar uma pessoa só ao trabalho? Ciente de que no Brasil se vende carro por metro, ao contrário do que a marca acreditava no lançamento do Classe A, a Mercedes-Benz está bastante cautelosa com a aceitação do conceito. Tanto que o reservou apenas para a maior cidade do país, São Paulo, e em apenas dois pontos de venda, inicialmente. Próprios, ou seja, não divididos com os demais automóveis Mercedes-Benz. Um deles, se é que não os dois, certamente deve ficar a cargo do grupo Itatiaia, dono das concessionárias de mesmo nome.

E por que isso? Primeiro, porque minimiza os riscos de fracasso. Segundo, porque São Paulo é a cidade com o trânsito mais complicado do Brasil e um veículo pequeno faz todo o sentido. Terceiro, porque São Paulo também é a cidade mais rica do país e é conhecida por lançar tendências, além de ter pessoas que não estão preocupadas com o preço, mas com o conceito. Quarto, porque o conceito ecologicamente correto cai como uma luva para esta cidade, a mais afetada pela onda verde que assola o mundo com efeitos positivos e outros nem tanto, como o policiamento ecochato.

O fortwo, de todo modo, atende ao mercado com algo que muitos procuram e não encontram: um veículo racional para andar pela cidade. Com dois lugares, 2,70 m de comprimento e 1,56 m de largura, ele pode ser estacionado em praticamente qualquer lugar, gasta pouquíssimo combustível (15 km/l na cidade e 24 km/l na estrada), emite poluentes na mesma proporção (116 g/km de CO2) e é seguro à beça. Até há concorrência à vista, como o triciclo Pompéo e outro, que a Sundown prepara, mas ainda leva tempo para eles chegarem ao mercado. E o pioneiro, se enfrenta o peso de vencer as resistências, também desfruta a vantagem de chegar primeiro.

Com quatro airbags, ABS, EBD, BAS e a célula de sobrevivência Tridion, o smart fortwo resiste a impactos com a mesma desenvoltura de modelos maiores. Completo, vem com todos os itens de conforto de um modelo de luxo: ar-condicionado, direção elétrica, toca-CD com MP3, vidros e travas elétricas etc. Também terá câmbio manual automatizado de cinco marchas, o que torna a condução na cidade mais cômoda e econômica, além de poder ser o pioneiro no Brasil entre os veículos híbridos e com sistema start-stop. Um veículo com tecnologia de ponta que, de início, pode fazer sentido apenas em uma cidade grande. Mas tomara que o conceito tenha apelo nacional. Futuramente, com um valor mais acessível.









Fonte:
Mercedes-Benz