Troller, sob comando da Ford, apresenta linha 2009 do jipe T4

Quem temia pelo destino da Troller nas mãos da Ford ainda não pode ficar completamente tranquilo com o destino da empresa, mas pelo menos pode ter o consolo de ver que a marca norte-americana anda investindo no jipinho. Na linha 2009 ele ganhou diversos melhoramentos, ainda que a conhecida base mecânica continue a mesma.



O T4 conta com o motor de quatro cilindros em linha da MWM/International com 3 litros e 163 cv a 3.800 rpm, com torque de 380 Nm entre 1.600 rpm a 2.200 rpm. Também traz tração nas quatro rodas e reduzida, ambas com acionamento elétrico, a exemplo da Ranger, de quem ele toma o sistema emprestado. Aliás, com o controle da Ford, o Troller T4 se tornou praticamente um EcoSport de briga, com diversos elementos de interior compartilhados. Até a alavanca de câmbio é igual.

Além dessas mudanças internas, o T4 também ganhou uma nova dianteira, com grade removível, para facilitar a manutenção, e pára-brisa curvo, menos sujeito a reflexos e mais resistente aos pedriscos da estrada. Entre os equipamentos de série do jipe, continuam a ser oferecidos ar-condicionado, direção hidráulica e vidros, travas e retrovisores elétricos. O interior lavável é semelhante ao do Toyota FJ Cruiser, guardadas as devidas proporções.

Ainda não se fala em preço, que deve ser anunciado apenas no Salão do Automóvel, em São Paulo, mas, como todos os lançamentos mais recentes, ele deve ser mantido o mesmo, R$ 85.045, se é que o ganho em escala e processos não trouxe o benefício de um valor mais baixo.

















Fonte: Troller via Troller Clube e O Povo

RUF cria Porsche 911 totalmente elétrico, o eRUF Model A

Mexer com alguns ícones é quase sempre certeza de encrenca com seus fãs. O Porsche 911, por exemplo, continua com motor traseiro, boxer, e com o mesmo desenho básico desde que foi criado. O motor boxer só deixou de ser refrigerado a ar porque a lei de emissões obrigou a Porsche a mudá-lo. E se esse carro deixasse de ter um motor a combustão? Como todo mito deve evoluir para continuar na ativa, a RUF se antecipou à Porsche e criou o eRUF Model A, um conceito de esportivo elétrico baseado no 911.



Equipado com 96 baterias Axeon de íons de lítio com base em fosfato de ferro, o eRUF tem um motor elétrico que gera 204 cv e 650 Nm de torque desde o 0, ou seja, é só triscar o pé no acelerador para ter os 650 Nm à disposição. A aceleração, brutal, só não fica ainda mais abaixo do tempo oficial, de cerca de 7 s, porque o peso do carro é enorme: 1.910 kg, dos quais 550 kg são só de baterias.

Esse peso todo não impede o eRUF de chegar aos 225 km/h e de ter a surpreendente autonomia de 250 km a 320 km, dependendo do pé do motorista. Como o carro ainda é conceitual, muita coisa ainda vai mudar ao longo do desenvolvimento, com foco principalmente em desempenho. Considerando a eficiência energética de um motor elétrico, que chega a 80%, contra 30% de um a gasolina e 40% de um a diesel, só os muito fanáticos continuarão aferrados à tradição. A evolução faz bem a tudo, inclusive a carros que já pareciam perfeitos.









Fonte: RUF via World Car Fans

Carbon Motors E7, primeiro carro feito só para a polícia, nasce semana que vem

Na terça-feira que vem, em Chicago, nos EUA, o mundo verá pela primeira vez o único carro, até hoje, construído e pensado especificamente para a polícia. Ainda chamado por seu nome de desenvolvimento (o definitivo será escolhido por uma eleição entre os policiais norte-americanos), o Carbon Motors E7 promete passar por outras oito cidades dos EUA em busca de clientes: San Diego, San Francisco, San Jose, Indianapolis, Columbus, Tampa, Jacksonville e Greenville.



O carro é a peça central do evento "2008 Pure Justice Tour", que a Carbon Motors montou para mostrar seu novo veículo a policiais dos EUA. A idéia é mostrar o quanto o sedã de 5,08 de comprimento, 1,98 m de largura, 1,63 m de altura, 3,10 m de entreeixos e 1.800 kg de peso (mesmo com estrutura de alumínio) é superior aos modificados.

Curiosamente, apesar de voltado aos EUA, o E7 tem um motor 3-litros (possivelmente um seis-cilindros em linha) turbodiesel. Capaz de gerar 300 cv e 356 Nm de torque (dado que deve estar errado, considerando que motores a diesel são bem mais torcudos que isso), o motorzão levará o E7 à máxima de 250 km/h e a 96 km/h, partindo do 0, em 6,5 s. A economia divulgada para o carro, em ciclo misto, é de 12,75 km/l. Pode ser o jeito mais fácil de convencer os norte-americanos sobre as atuais vantagens dos motores a diesel.

Carregado de sistemas de patrulhamento, como reconhecedores automáticos de placa, detectores de ameaças biológicas e radioativas, luzes de emergência integradas e até radar, o E7 tem outros dispositivos interessantes, como as portas traseiras suicidas, para facilitar o transporte dos suspeitos, e a capacidade de suportar a impactos de até 120 km/h na traseira, uma cutucada de leve nos Ford Crown Victoria, os preferidos dos guardas norte-americanos até começarem a pegar fogo depois de batidas no porta-malas. A preferência pelo Ford se dava pela tração traseira, algo que o E7 também oferece.

O único pênalti do E7 parece ser a blindagem, que é de nível NIJ Level III-A só nas portas dianteiras e no painel dianteiro, um erro. Blindagem segura, só a completa. É possível que a empresa tenha deixado de mencionar a blindagem nos vidros e no separador dos bancos traseiro e dianteiros. O que é certo é que o espaço reservado aos suspeitos está descoberto. Se vier bala, e se o suspeito for inocente, o azar é dele.

Os preços só serão divulgados nos próximos meses, assim como o local de fabricação do veículo, ainda não definido (o que levanta suspeitas se o projeto um dia sairá do papel ou não). O caso é que, se sair, ele deve ter preço próximo do dos veículos "paisanos" modificados para enfrentar o crime. E pensar que, enquanto isso, nossos policiais andam em carros populares...









Fonte: Carbon Motors

MDI mostra seu primeiro modelo de produção em série, o AIRPod

A MDI ficou conhecida no mundo todo por conta da invenção de seu fundador, o engenheiro francês Guy Nègre, que inventou o motor a ar comprimido. Hoje, a empresa voltou a chamar a atenção do mundo com um novo produto, um carrinho de apenas 2,07 m de comprimento, 1,60 m de largura e 1,74 m de altura. Além do motor a ar, ele também inova por não ter volante. O nome do modelo foi inspirado num ícone do mundo atual, o iPod, ainda que o MDI AIRPod não seja nem de longe tão bonito.



A bem da verdade, ele é bem esquisitinho. O que um dedo da Pininfarina não faria a esse veículo... Seja como for, não é pela beleza que o AIRPod pretende se destacar, mas pela racionalidade e por estar programado para ser o primeiro carro movido a ar comprimido produzido em série no mundo. Além disso, ele também pode se antecipar ao Venturi Volage, do qual já falamos, para ser o primeiro automóvel do mundo sem ligações mecânicas entre os comandos e as rodas. Em suma, será o primeiro carro a ser vendido no mundo totalmente "by wire". Assim como o Volage, ele não tem rodas que giram (acredite: na frente, há duas rodas, bem escondidinhas; ele não é triciclo, não). As curvas são feitas pela diferença de rotação entre as rodas traseiras, que tracionam o carro.

Com apenas 220 kg, o AIRPod carrega até 300 kg de carga (mais uma "Formiga Atômica"...) e leva três adultos e uma criança em sua versão para passageiros. Há também uma para carga, cerca de 10 kg mais leve.

Com tanques de ar (175 l) de altíssima pressão (350 bar), o AIRPod pode ser reabastecido em 1,5 minuto, nada se comparado às 4 horas de recarga total de um modelo movido a bateria (mesmo uma carga leve toma, no mínimo, 10 minutos). Com carga total, ele consegue percorrer 220 km. A máxima é de 70 km/h. Como na França se permite que jovens e pessoas sem habilitação conduzam carrinhos com velocidade limitada, haverá também uma versão que chega a no máximo 45 km/h, para rodar apenas em vias locais.





A MDI informa que o AIRPod será o primeiro carro da empresa a ser produzido em série e vendido ao público. Espera-se que isso comece a acontecer no final do primeiro trimestre de 2009. Na sequência virão mais três modelos da marca, o OneFlowAIR, um pequeno conversível, o MiniFlowAIR, carrinho urbano pouca coisa maior que o AIRPod, e o CityFlowAIR, um carro médio que leva até seis pessoas. Também há planos para um micro-ônibus, o MultiFlowAIR, que pode receber até três composições, como um trêm. Todos movidos a ar. Tomara que a idéia não se desmanche no vento...









Fonte: MDI

Cadillac dos Caça-Fantasmas está à venda no eBay

Quem antes caçava fantasmas agora caça um comprador. Foi esse o destino de um dos três Cadillac Miller-Meteor 1959 autorizados a vestir a roupa do Ecto-1, o carro que levava os Caça-Fantasmas de uma missão a outra e transportava todos os apetrechos necessários a tirar as almas perdidas de circulação. O modelo, de cerca de 6,40 m de comprimento e quase 3 m de altura (por causa dos equipamentos) está à venda no eBay e ainda não chegou a seu valor mínimo de venda. O último lance para a compra do carro estava em US$ 18,1 mil.



Usado no parque do Universal Studios, o carro chegou às mãos do atual proprietário em agosto de 2006 e foi inteiramente reformado, algo que pode ser visto no site www.theecto1.com. Quem comprar o modelo recebe uma série de peças de reposição e o certificado de venda do carro pelo estúdio de cinema. Como é um modelo antigo, o Ecto-1 pode ser trazido ao Brasil sem muitos problemas. Resta saber se o filme tem no país algum fã tão ardoroso.









Fonte: eBay via TopSpeed.com

TAC Stark terá motor turbodiesel 2,3-litros de 127 cv da FPT

A lógica nem sempre prevalece no mundo automotivo, especialmente quando faltam informações para dar base a ela. Nós, por exemplo, apostamos que o TAC Stark teria o motor 1,9-litro do Fiat Linea, fornecido pela FPT, mas o que a FPT ofereceu à montadora catarinense foi melhor do que a encomenda: o novo motor S23, um turbodiesel de 2,3-litros que gera 127 cv a 3.600 rpm e 300 Nm a 1.800 rpm. Era o que se pedia para o jipe desde que ele foi apresentado à imprensa, em 2006.



A lógica, neste caso, apontava para o 1,9-litros porque o Stark apresentado na edição de dois anos atrás do Salão do Automóvel usava um motor 1,8-litro flex da Volkswagen. Segundo o diretor-presidente da TAC, Adolfo Cesar dos Santos, este motor foi usado na época porque os movidos a diesel então disponíveis no mercado eram pesados demais, além de estarem com os dias contados por conta das novas normas de emissões brasileiras, equivalentes, em breve, à Euro 4 e Euro 5.

Os volumes da TAC, que devem chegar em três anos a 100 unidades por mês, seriam insuficientes para que a FPT investisse na nacionalização do motor, que também é fabricado em Foggia, na Itália. Portanto, além de atender ao Stark, ele também vai equipar modelos novos da Iveco e possivelmente da Fiat. Nossa aposta é que eles entrem no Campagnola e no Massif, além de em algum produto da Iveco.

Como a produção do carro depende do fornecimento do motor, e o S23 só começa a sair da linha de produção no começo do ano que vem, há um novo prazo para a chegada do Stark ao mercado. Depois de prometido para outubro do ano passado, ele agora deve entrar no mercado no segundo semestre de 2009.







Fonte: TAC e FPT

Hyundai deve trazer o médio i30 ao Brasil a partir do Salão do Automóvel

O Hyundai i30 foi mostrado ao público pela primeira vez no Salão de Genebra de 2007. Quase dois anos depois, será a vez de ele ser mostrado ao público brasileiro. Isso deve acontecer no Salão do Automóvel de São Paulo, que tem início no final deste mês. Além de ver o carro, o público deve poder comprá-lo logo em seguida, por um valor em torno de R$ 60 mil.



Por esse preço o carro virá muito bem equipado, tanto em termos de conforto quanto com o potente motor 2-litros de 143 cv, que deve ser oferecido com câmbio manual e automático.









Outro modelo que deve chegar logo ao Brasil, fabricado aqui, deve ser o i20, o produto mais provável a sair da fábrica que a Hyundai pretende instalar em Piracicaba, no interior de São Paulo, até 2010.

Fonte: WebMotors

Fiat 500 Abarth esseesse, a "formiga atômica" de 160 cv

Se a "Formiga Atômica" virasse um carro, talvez ela ganhasse o nome de Fiat 500 Abarth esseesse. O carrinho, de meros 3,55 m, ganhou no Salão de Paris um kit que deixa o motor 1,4-litro T-JET de 135 cv, já presente no modelo Abarth, mais forte. Ele passa a desenvolver 160 cv a 5.750 rpm, com um torque de 206 Nm a meros 3.000 rpm. Com isso, ele atinge a máxima de 211 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 7,4 s. E não foi só...



Além do kit "esseesse", o 500 Abarth também tem à disposição o "Asseto Corse", que eleva a potência a 190 cv a 6.000 rpm, controlada por um câmbio manual de seis marchas, e é mais voltado às pistas. O peso é reduzido para 920 kg e os dados de desempenho não foram divulgados. Possivelmente para não assustar os candidatos... Afinal, loucura tem limite!





Fonte: Fiat

VW lança seu esportivo de butique, o Polo GT

Esportivo é o VW Polo GTI, carro que a Volkswagen já vendeu no Brasil em série limitada. Isso posto, não dá para definir o novo Polo GT como nada mais que um "esportivo de butique", parafraseando o pessoal que batizou as versões aventureiras que se proliferam hoje no mercado de "off-road de butique". Em outras palavras, o carro não se garante como esportivo, nem se tivesse câmbio mais curto e suspensão mais firme, algo que ele não tem.



Para o consumidor, isso é ruim, por mais que o Polo GT venha com uma porção de itens de série, como ar-condicionado Climatronic, computador de bordo e sensor de estacionamento. O resto é perfumaria, como grade central pintada com uma tinta preta bem brilhante, emblemas etc. Carros esportivos sabidamente têm o seguro bem mais alto não porque o carro ande mais, mas porque seus donos normalmente querem provar que ele faz isso. As estatísticas de acidentes, com isso, sobem um bocado.

O motor, o mesmo 2-litros que já foi vendido no carro, mas agora flexível em combustível, gera 116 cv a 5.200 rpm com gasolina e 120 cv com álcool a 5.250 rpm. O torque do "EA 113 2.0 Total Flex" é de 17,3 kgm a 2.250 rpm com os dois combustíveis. Só para lembrar, o Polo GTI, com o motor 1,8-litro turbo, gerava 150 cv a 5.800 rpm e 22,4 kgfm entre 1.950 rpm e 4.500 rpm. Esportivo é isso...

A medida, mais do que um modo de trazer o motor 2-litros de volta ao Polo, deve ser uma medida de contenção da Volkswagen contra o futuro Punto T-JET, com motor 1,4-litro turbo de 152 cv. Ineficaz, mas sempre há consumidores mais interessados na forma que na função. O Polo GT é para eles. E custará R$ 55,4 mil.









Fonte: VW

Morgan Space, infelizmente só um modelo em computador

Se você sabe o que é a Morgan, deve reverenciar a marca. Afinal, a empresa fabrica esportivos há mais de cem anos e se mantém na elite em termos de prazer ao dirigir. Carros pequenos, leves e potentes. Até o estilo dos veículos se mantém, o que não impede a empresa de ter filas de espera de até quatro anos por alguns modelos. Se você conhece os carros mais recentes da marca, deve continuar a gostar dela, apesar dos faróis vesgos do AeroMax. De todo modo, o carro seria muito mais interessante se seguisse a proposta do designer da Geórgia Vladimer Kobakhidze, que criou essa reinterpretação de um Morgan em computador e a batizou de Space.



Como é apenas uma proposta de desenho, o carro não deve chegar às linhas de produção. Se chegasse, teria a estrutura em madeira e a carroceria em alumínio, como a maior parte dos modelos da marca britânica. Além da frente melhorada, sem faróis vesgos, a traseira "boattail", ou traseira de barco, remete a alguns dos modelos antigos mais elegantes da história. O motor, por sua vez, poderia ser o mesmo V8 BMW que equipa o Aeromax. Um carro para povoar os sonhos.









Fonte: Diseno-Art.com