Mini E, o Mini elétrico, será mostrado no Salão de Los Angeles

A BMW pretende reviver a Isetta em uma versão completamente elétrica, o que deve ajudá-la a diminuir seus índices médios de emissões de poluentes. Enquanto isso, ela pretende testar suas tecnologias elétricas no Mini, mais especificamente no Mini E, uma série limitada a 500 unidades do carrinho inglês que rodará apenas com eletricidade.



Toda adaptação acaba resultando em algum tipo de perda e, com o Mini E, não foi diferente. Concebido para ser um modelo com motor a combustão, ele teve de sacrificar seus bancos traseiros para comportar as baterias de íons de lítio. Foram usadas 5.088 baterias, reunidas em 48 módulos. Não se tratou apenas de um problema de espaço, mas também de distribuição de peso, uma vez que o motor elétrico de 204 cv fica na dianteira, assim como o motor a combustão comum. Se tivesse colocado um motor elétrico em cada roda do Mini E, a BMW teria economizado espaço e poderia colocar as baterias sob o capô do carro, mas ela optou por algo mais tradicional.

As baterias de íons de lítio do Mini E fornecem ao motor 35 Kwh e 380V em corrente direta. É o suficiente para o carro chegar a 152 km/h de máxima (limitada eletronicamente) e 240 km de autonomia. O motor elétrico também consegue empurrar o Mini E de 0 a 100 km/h em 8,5 s. Poderia fazer mais bonito se o carrinho fosse mais leve, mas ele pesa 1.465 kg.

Entre as idéias interessantes que o carro adota está o acelerador, que funciona como um freio quando não é acionado. Basta parar de pisar nele para o motor passar a atuar como um gerador. Na cidade, o uso do acelerador chega a dispensar o pedal dos freios. Quando isso acontece, a autonomia pode ser ampliada em até 20%. No painel, o conta-giros dá lugar a um mostrador de carga da bateria. No velocímetro, que fica no centro do console do carro, também há uma pequena indicação da carga.

Além de ter apenas 500 unidades (cujo número de série aparecerá junto ao repetidor de direção, na lateral do carro), o Mini E será vendido apenas a clientes (particulares e empresas) selecionados pela BMW. E só na Califórnia. Vendas na Europa estão em estudos, mas sujeitas ao mesmo limite. O Mini E será vendido apenas por leasing, pelo período de um ano, extensível a mais um. As revisões acontecerão a cada 3.000 milhas, pouco menos de 5.000 km, ou seis meses. No fim do leasing, os carros voltarão para a BMW para mais testes e, possivelmente, para a produção de uma versão de produção regular. Tomara que ela tenha pelo menos quatro lugares e vendas em todos os cantos do mundo.





























Fonte: BMW

Vale a pena comprar um usado que já saiu de linha?

"Prezado Gustavo,

Estou querendo adquirir um carro, que possivelmente será um Renault Mégane Hatch 1.6, ano 98, do meu irmão. O carro aparentemente está bom, porém gostaria de saber mais informações sobre os valores da manutenção preventiva e peças. Em um site na internet vi uma pessoa de São Paulo citando a loja 'Renotech' como referência para aquisição de peças por ótimos preços. No Rio de Janeiro existe alguma loja similar? Os gastos com esse carro são tão altos quanto a fama? Segundo meu irmão, não, porém não custa nada ratificar a informação.

Desde já agradeço a atenção,

Diego Zainho"


Como vai, Diego?

Seu e-mail suscita uma discussão interessante: vale a pena comprar um carro usado, ainda que bem equipado, que já tenha saído de linha? No seu caso, a pergunta é ainda mais delicada: um usado que saiu de linha há mais de dez anos e importado? A resposta, como sempre, varia de caso a caso, mas, na média, a resposta é não.

Carros fora de linha há mais de dez anos não têm mais uma produção regular de peças de reposição, especialmente se tiverem sido vendidos em volumes relativamente pequenos. Quando os volumes são grandes, empresas pequenas acabam se especializando em manter o fornecimento de peças. O mercado, nestes casos, é certo.

Se são importados, a situação se agrava, já que o modelo não tinha fornecedores nacionais que pudessem se interessar em manter a produção de peças. Assim, elas têm de ser importadas. O caso do Citroën XM é famoso. Usado, seu preço caiu bastante, tanto que o preço de uma porta nova equivalia ao carro inteiro. Há modelos que, só de bater a dianteira, com quebra dos faróis e não mais que isso, já têm perda total. O valor do conserto não compensa.

Por mais que você conheça o carro e saiba que ele está em excelente estado de conservação (se for este o caso), um veículo com dez anos de idade já tem uma série de itens de desgaste que estão no final de sua vida útil. Uma revisão caprichada é quase certa, e o valor desta revisão, considerando a idade e fato de o carro ser importado, não será baixo.

Importados velhinhos são normalmente modelos de valor bastante baixo e que podem tanto ser pouco visados, por serem poucos, como objeto de encomenda de bandidos para fornecimento de peças. Fique atento a isso e pese bem se você arriscaria ter um carro sem seguro. Isso porque o seguro de um importado usado costuma ser bem caro.

Sei que há algumas lojas especializadas em algumas marcas, mas não sei dizer a você se há alguma ligada à Renault no Rio. Talvez nossos internautas possam ajudá-lo a descobrir isso. O caso é que, mesmo a loja sendo em outro Estado, seus preços podem ser mais vantajosos mesmo com envio pelo correio.

Se você realmente optar por ficar com o carro, faça uma pesquisa dos itens de manutenção mais frequente e do valor do seguro. Se preferir pensar melhor, estude a compra de um modelo mais novo com preço equivalente. O grande risco que você corre, ao comprar um importado usado, é adquirir um veículo para usar no dia-a-dia e ficar na mão por uma quebra de peças durante um tempo além do razoável.

Renault Scénic de terceira geração aparece em site italiano

Pouco depois da apresentação oficial do novo Renault Mégane, o próximo produto a aparecer será a nova Scénic, minivan derivada do hatch médio francês. Estas imagens surgiram no site italiano Infomotori.com e devem ter sido obtidas em registros de patente, lugares de onde todas as imagens recentes de segredo têm vazado.



Não há informação sobre motores ou outros dados técnicos, mas as imagens parecem reais pela semelhança que a minivan tem em relação ao novo Mégane. Preste atenção na dianteira e na traseira das imagens. A nova Scénic deve ser apresentada oficialmente no Salão de Genebra do ano que vem, em março.















Fonte: Infomotori.com

Carbon Motors E7 tem suas primeiras fotos oficiais reveladas

Nós já apresentamos a vocês desenhos do primeiro veículo do mundo exclusivamente projetado para a polícia, o Carbon Motors E7 (cujo nome deve mudar em breve, escolhido por policiais dos EUA). Depois da estréia oficial do carro, em Chicago, agora também mostraremos as fotos oficiais do modelo. Poderíamos colocar nelas a marca d'água do MotorTips, mas detestamos marcas d'água, que enfeiam as fotos e prejudicam nossos leitores. Além disso, são de divulgação, mas nós as conseguimos primeiro. Assim sendo, reproduzam-nas à vontade, mas não se esqueçam de citar a fonte (crédito com link ativo é o mais legal de todos). Aqui estão elas!



O E7 é um sedã de 5,08 de comprimento, 1,98 m de largura, 1,63 m de altura, 3,10 m de entreeixos e 1.800 kg de peso (mesmo com estrutura de alumínio). Curiosamente, apesar de voltado aos EUA, o E7 tem um motor 3-litros (possivelmente um seis-cilindros em linha) turbodiesel. Capaz de gerar 300 cv e 356 Nm de torque (dado que deve estar errado, considerando que motores a diesel são bem mais torcudos que isso), o motorzão levará o E7 à máxima de 250 km/h e a 96 km/h, partindo do 0, em 6,5 s. A economia divulgada para o carro, em ciclo misto, é de 12,75 km/l. Pode ser o jeito mais fácil de convencer os norte-americanos sobre as atuais vantagens dos motores a diesel.

Carregado de sistemas de patrulhamento, como reconhecedores automáticos de placa, detectores de ameaças biológicas e radioativas, luzes de emergência integradas e até radar, o E7 tem outros dispositivos interessantes, como as portas traseiras suicidas, para facilitar o transporte dos suspeitos, e a capacidade de suportar a impactos de até 120 km/h na traseira, uma cutucada de leve nos Ford Crown Victoria, os preferidos dos guardas norte-americanos até começarem a pegar fogo depois de batidas no porta-malas. A preferência pelo Ford se dava pela tração traseira, algo que o E7 também oferece.

O único pênalti do E7 parece ser a blindagem, que é de nível NIJ Level III-A só nas portas dianteiras e no painel dianteiro, um erro. Blindagem segura, só a completa. É possível que a empresa tenha deixado de mencionar a blindagem nos vidros e no separador dos bancos traseiro e dianteiros. O que é certo é que o espaço reservado aos suspeitos está descoberto. Se vier bala, e se o suspeito for inocente, o azar é dele.

Os preços só serão divulgados nos próximos meses, assim como o local de fabricação do veículo, ainda não definido (o que levanta suspeitas se o projeto um dia sairá do papel ou não). O caso é que, se sair, ele deve ter preço próximo do dos veículos "paisanos" modificados para enfrentar o crime. E, mal e mal, o carro realmente existe, como se vê nas fotos. Que ele ajude a tornar as ruas mais seguras!

















Fonte: Carbon Motors

Ford Edge chegará ao Brasil a partir de R$ 149,7 mil

Um novo crossover desembarca em dezembro no Brasil. Agora, a responsável pelo produto será a Ford, que importará do Canadá o Edge, utilitário com jeitão de carro de passeio criado sobre a base do Ford Fusion. Com motor V6 de 3,5 litros, 269 cv a 6.250 rpm, 339 Nm a 4.500 rpm e tração integral permanente (AWD), o veículo começa nos R$ 149,7 mil e já vem completo, na versão SEL. O único opcional, teto solar duplo, eleva o preço a R$ 158,53 mil.



O novo modelo da Ford tem 4,72 m de comprimento, 2,22 m de largura e 2,82 m de entreeixos. No porta-malas, sem cobertura nem como opcional, cabem 908 l de bagagem até o teto. A operação da tampa é elétrica.









O autor viajou ao Canadá a convite da Ford


Fonte: Ford

Honda confirma oficialmente apresentação do novo Fit no salão

Quem ainda tinha alguma dúvida não precisa mais duvidar. A Honda confirmou oficialmente que apresentará a nova geração do Honda Fit na edição deste ano do Salão do Automóvel de São Paulo.



A empresa ainda não divulgou informações técnicas do novo modelo, mas o que se sabe já mostra que será um belo lançamento. O Fit está maior que o modelo anterior e seu desenho está menos polêmico. Todos os motores, agora, serão oferecidos na versão flexível, uma preparação para a chegada do Aria/City, sedã feito sobre a mesma plataforma que promete mexer com o mercado em 2009.









Fonte: Honda

Citroën C4 Pallas ganha motor 2-litros flexível

A Citroën apresentou esta semana o C4 Pallas com motor 2-litros flexível em combustível. Agora, além de desenvolver 143 cv a 6.000 rpm com gasolina, o quatro-cilindros com comando de válvulas variável também consegue retirar 151 cv do álcool na mesma rotação. O ganho em torque foi pequeno: de 200 Nm com o combustível fóssil para 212 Nm com o vegetal.



Vendido nas versões GLX e Exclusive, o C4 Pallas Flex recebeu um tanquinho de gasolina para partidas a frio, instalado no cofre do motor, com 625 ml. A Citroën bem poderia ter sido a pioneira a abolir o tal tanquinho, mas a primazia deve ser reservada a alguma das Quatro Grandes (Fiat, Chevrolet, Volkswagen ou Ford).

A chegada do novo motor, que já está nas revendas, não representará aumento nos preços, como se tornou tradição entre as montadoras. Bom para o consumidor. Veremos como anda este novo motor 2-litros flexível em breve.



Fonte: Citroën

Projeto Viva aparecerá no salão como Chevrolet GPiX

Como nossos leitores já sabem, na celebração de seu centenário mundial a GM mostrou, além do Chevrolet Volt, um pedacinho do projeto Viva, que deve apresentar o substituto do Chevrolet Corsa no Brasil. Agora a marca confirma o que dissemos e dá nome ao carro-conceito que apresentará aos brasileiros seu novo compacto premium. Ele será introduzido como GPiX.



Segundo a GM, trata-se de uma proposta de crossover compacto para mercados emergentes produzida no Brasil. G seria de global e PiX, de imagens. O GPiX, portanto, mostraria de um modo completo o que um crossover compacto feito no Brasil poderia ser. Esperemos nós que exatamente o que se espera de um crossover, um modelo que mescla características de um SUV (como tração nas quatro rodas) e a funcionalidade e frugalidade (não no caso dos GM...) de um veículo de passeio.

Nossa aposta é que é um Viva com roupa de "off-road de butique", só para disfarçar as reais intenções do carro. E disfarçar é a palavra certa, já que esconder seria inadequado e incorreto. Que o diga Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul. “De fato, o GPiX é um conceito que poderá resultar, no futuro, no desenvolvimento de vários modelos a partir de uma mesma arquitetura.” Chamada de arquitetura-conceito, essa plataforma não deve ser nada mais do que a do atual Corsa, com algumas modificações.

Fonte: GM do Brasil

Harmon Splinter, o supercarro de madeira, aparece quase em sua forma final

Já falamos sobre Joe Harmon, um designer da Carolina do Norte, nos EUA, e sua incrível criação, um supercarro chamado Splinter. Prometemos tambem trazer as primeiras imagens do carro quando ele estivesse pronto. Ainda falta colocar no carrão o motor V8 4,6-litros NorthStar que, com dois compressores Roots, será capaz de gerar 600 cv, mas já dá para ter uma bela idéia de como o carro ficará com as imagens abaixo.



O Splinter tem 4,43 m de comprimento, 2,08 m de largura, 1,07 m de altura, um entreixos de 2,67 m e pesará pouco menos de 1.200 kg. Sua primeira aparição pública foi na edição 200 da feira IWF (International Woodworking Fair), em Atlanta, Georgia, EUA.







Fonte: Joe Harmon Design

Gordon Murray celebra primeiro ano do projeto T.25

Gordon Murray é o criador de um dos automóveis mais fantásticos de todos os tempos, o McLaren F1. Apesar de ele ser absolutamente voltado a performance, Murray ama carros e propôs, há exatamente um ano, uma resposta às preocupações atuais com emissões de gás carbônico e transporte de um modo geral. Chamado de T.25, este projeto é tido como revolucionário não apenas em desenho (note que as duas rodas dianteiras se projetam para fora da carroceria), mas também em métodos de produção e racionalidade. Infelizmente, o T.25 comemorou seu aniversário todo coberto.



Apresentado ao lado de dois ícones atuais e do passado entre os urbaninos, o Fiat 500 e o Mini, o T.25 é tão pequeno que dois deles cabem lado a lado em uma mesma faixa no Reino Unido. Três deles podem estacionar perfeitamente em uma vaga regular para um carro só naquele mesmo país. Tudo isso gera uma economia de espaço fantástica sem colocar em risco a existência do automóvel, algo que o Dia Mundial Sem Carros tem a pretensão de estabelecer (de dia passar a mês, depois a ano...).

Apesar de compacto, o T.25 promete uma segurança equivalente à de carros maiores (pelo menos quatro estrelas na EuroNCAP, segundo a Gordon Murray Design, empresa que Murray criou para levar seus projetos adiante). O novo carrinho promete ser barato de comprar e de manter, seguro, moderno e com bom desempenho, uma vez que, por ser pequeno e leve, qualquer motor o fará andar mais que notícia ruim. A apresentação oficial do T.25 deve acontecer em outubro do ano que vem, mas torcemos para que ele apareça antes disso.









Fonte: Gordon Murray Design via AutoBlog