Triciclo Pompéo será lançado primeiro com motor elétrico

Renato Cesar Pompeu e Carlos Eduardo Momblanch da Motta criaram um veículo que ainda vai dar muito o que falar no Brasil. O Pompéo é um triciclo de 2,33 m de comprimento, 1,30 m de largura e 1,30 m de altura para dois passageiros que, a um preço acessível, deve ser a resposta para a mobilidade nos grandes centros. Mas os dois empresários têm mais novidades para quem está antenado com a mobilidade racional: a primeira versão do Pompéo a chegar ao mercado terá motor elétrico.



Criado em parceria com empresas interessadas no uso de eletricidade em veículos, o Pompéo elétrico tem a meta de rodar 200 km com uma carga de bateria e de recarregar completamente suas baterias, de íons de lítio, em 4 horas. O motor previsto, de 15 kW, ou cerca de 20 cv, será mais do que suficiente para levar os cerca de 400 kg do veículo a 100 km/h de máxima.

Outra inovação do Pompéo deve ser o uso de motor diretamente na roda traseira do veículo, sem correntes ou qualquer tipo de transmissão. Se conseguirem fazer isso, Pompeu e Motta colocarão o Brasil em compasso com o que de mais moderno vem sendo feito no mundo em termos de mobilidade. E o melhor: não só para exposição, mas para quem quiser comprar. Se o preço acabar saindo alto, sempre haverá a versão com motor a combustão, flexível em combustível, que deve usar um motor de moto de 250 cm³, com a possibilidade de um mais forte, com 400 cm³.













Fonte: Triciclo Pompéo

Segunda consulta vem bem a calhar: carros elétricos

"Gustavo, eu gostaria de saber se e possivel conseguir mais informações sobre carros elétricos. Tenho curiosidade sobre as principais mudanças em relação a carros a gasolina, sobre os custos de fabricação de carros elétricos, mais fotos do motor, e como ele funciona. Se for possivel você me dizer os paises que têm as pesquisas mais avançadas tambem seria legal.

Obrigado,

Conrado Szilard"


Como vai, Conrado, tudo certo? Obrigado por nos enviar mais essa consulta, dessa vez voltada a um tema que, com o tal Dia Mundial Sem Carros, vem bem a calhar e mostra o que eu quis dizer quando escrevi que sou contra essa data. Os carros estão se reinventando para continuar a nos servir.

A história dos carros elétricos é tão antiga quanto a dos com motor a combustão. A grande diferença de hoje para 1899, quando surgiu o Lohner-Porsche, por exemplo, é que a eletrônica se tornou uma grande aliada da eficiência. O Lohner-Porsche, por exemplo, tinha um motor elétrico em cada roda dianteira e chegou a ter um em cada roda do carro. Também chegou a fazer o mesmo que o Chevrolet Volt promete fazer só em 2010: ser um veículo elétrico com autonomia estendida por um motor a combustão. O que acabou matando este automóvel foi seu custo de produção, muito mais alto que o dos modelos com motor a combustão, e problemas de gerenciamento dos propulsores elétricos e a combustão. Outro problemão era a durabilidade das baterias e seu peso, que atrapalhavam o desempenho do veículo.

Hoje em dia, a tecnologia permite que a energia antes desperdiçada em frenagens seja reaproveitada para carregar baterias menores, mais leves e muito mais eficientes que as do começo do século passado. Além disso, os motores elétricos também evoluíram bastante e se tornaram mais potentes e eficientes que os primeiros. Com o gerenciamentos dos sistemas elétricos, também é possível conseguir o máximo de aproveitamento da carga da bateria e acionar o motor a combustão apenas quando a carga já estiver muito baixa.

Outra boa vantagem em relação ao passado é a sofisticação no uso de materiais, com chapas de aço de espessuras diferentes e até novos materiais, mais resistentes e leves que os anteriores, como kevlar, fibra de carbono e alumínio. Com isso, o carro mantém a resistência com um peso menor, o que representa um consumo menor de energia nos deslocamentos, seja ela elétrica (baterias) ou química (combustível).

O desenvolvimento dos veículos elétricos só ganhou impulso por conta da crescente escassez de petróleo, escassez para a qual a contribuição dos carros não foi a maior. Nos países frios, a base para geração de energia elétrica e aquecimento residencial é o petróleo, que também é consumido para diversos outros fins além do abastecimento de meios de transporte. Em todo caso, são os automóveis que estão ajudando no desenvolvimento de alternativas viáveis.

Diferenças entre elétricos e a combustão

Um veículo movido por um motor a combustão tem de se ajustar às peculiaridades de seu processo de funcionamento. Nenhum motor que queima gasolina, álcool ou diesel pode deixar de ter câmaras, o que o torna sempre mais volumoso que um motor elétrico. Um motor elétrico é mais compacto. Ele pode tanto ser instalado como um motor a gasolina (na dianteira, no meio ou na traseira do carro), com o uso de uma transmissão quanto ter sua potência dividida em motores menores, que podem ser instalados em cada uma de suas rodas, como acontece no esportivo britânico Lightning GT.



Com um motor em cada roda, o automóvel poderia dispensar câmbio, freios e até caixa de direção, já que suas rodas não precisariam virar para que ele fizesse curvas. Para isso, bastaria que as rodas da parte de dentro da curva girassem mais devagar que as de fora. Tudo isso representa menos peso e mais eficiência energética.

Para o automóvel chegar a este estágio, basta que estes sistemas se tornem tão confiáveis quanto os dos aviões, com controles redundantes (se um falhar, tem outro pronto para agir), que já não têm ligações mecânicas entre o comando e as peças comandadas. Tudo é "by wire", ou seja, por fios elétricos. Nos carros, já temos aceleradores by wire e a Mercedes-Benz já usou "brakes (freios) by wire", mas desistiu para aperfeiçoar seu desenvolvimento.

Isso permitirá desenhos muito diferentes do dos carros atuais, já que o interior do veículo ficará livre para pessoas e bagagem, sem necessidade de um espaço para o motor. Alguns modelos em estudo dispensam até o espaço para as baterias, já que elas são instaladas no próprio chassi, como no GM Autonomy:





No futuro, uma mesma plataforma serviria para diversos automóveis, cabendo ao consumidor escolher a carroceria que mais lhe agradar, com a possibilidade de trocar de carroceria quando quiser, para usos diferentes:



Custos

Como toda tecnologia em desenvolvimento, a dos carros elétricos ainda é mais cara que a dos motores a combustão principalmente por uma questão de volume. No caso das baterias, o material de que elas são fabricadas torna os custos altos, mas, com a redução destes valores e o emprego de novos materiais (já estão em estudo até baterias feitas de açúcar!), a tendência é que os carros elétricos, assim como os computadores, custem menos do que os atuais.

O motor elétrico e fontes de alimentação

Assim como o motor a combustão, o motor elétrico tem de gerar movimento. O modo como ele faz isso é trabalhando com as polaridades de seus ímas, com a atração e repulsão, geradas por campos elétricos.

Existem dois tipos, o montado à moda convencional, entre os eixos dianteiro ou traseiro...



... e os que são colocados dentro de cada roda.



Para alimentá-lo, além das baterias, há também células de combustível, que usam hidrogênio para gerar eletricidade. Já existe um carro que usa o sistema com sucesso, o Honda FCX Clarity, vendido a umas poucas celebridades para avaliar a viabilidade do sistema.



Há também o velho motor a combustão, que atua para dar mais autonomia ao motor elétrico enquanto não se inventa uma bateria que aguente rodar por 400 km ou mais.

Os países mais adiantados nas pesquisas com elétricos são Japão, EUA, França e Alemanha, mas não podemos dizer que não teremos também o nosso quinhão. Em breve teremos por aqui o Pompéo, um triciclo sobre o qual eu falarei mais em um artigo próprio. Por ora, fiquem com a imagem do bichinho e acompanhem a série de artigos sobre veículos interessantes com a tecnologia elétrica.

Por que sou contra o Dia Mundial Sem Carros

Segunda-feira que vem é o Dia Mundial Sem Carros. A criação de um dia assim já aponta um dos vilões do mundo moderno, o automóvel. Essa máquina suja, poluente, causadora de estresse e infartos no trânsito pesado das grandes cidades. Essa fonte imensa de despesas, endividamentos e multas. Esse assassino, responsável por uma quantidade vergonhosa de mortes nas estradas todos os anos, especialmente no Brasil. Enfim, esse malefício imenso à humanidade. Ele é tão ruim que até alguns fabricantes, enredados nessa onda de responsabilidade social, já começam a propor um uso racional de seus veículos, como caronas. Deviam também se propor a parar de fabricá-los e entrar para o ramo dos cigarros, talvez menos nocivos. Mas eu não os vejo assim. Aliás, aproveito a chance para defender esses pobres bodes expiatórios de aço e plástico sem voz. Em suma, eu amo os automóveis, o que eles representam e gostaria de explicar por quê.

O ser humano sempre teve a necessidade de se mover, de ampliar seus horizontes, e o fazia de forma limitada, a pé, até descobrir que podia subir em um lombo de boi ou de cavalo e ir um pouco mais longe. Depois, descobriu que dava para juntar dois ou mais cavalos e usar uma carroça para ir ainda mais longe. Para quem acha que isso resolvia a poluição, vale a leitura de um excelente texto do mestre José Luiz Vieira sobre Londres e a poluição. Havia tanta merda de cavalo nas ruas que os problemas respiratórios eram a maior causa de mortes na capital britânica. A média de vida não passava dos 39 anos.

Eis que Karl Benz aplica um motor a combustão a uma dessas carroças e leva o homem a um novo estágio de mobilidade, a uma capacidade multiplicada de vencer o tempo e as distâncias, a uma renovada e sempre crescente condição de conforto, segurança e agilidade. Pouca gente se lembra, mas a indústria automotiva é uma das que mais rapidamente se aperfeiçoam, que com mais velocidade se reinventam e se melhoram, como mostra o Volt.

De todo modo, o mal do homem é sempre querer tirar o corpo fora de suas responsabilidades e apontar um vilão, qualquer um. Não é a falta de uma política pública de ocupação de espaços a responsável pelo trânsito caótico; é o carro. Não são as criações de gado e a construção civil as responsáveis pela imensa emissão de gás carbônico que agrava o efeito-estufa; são os veículos. Não é a corrupção na emissão de carteiras de motorista, a inadequação dos exames de habilitação e a irresponsabilidade ao volante que causam as mortes no trânsito. É o maldito do automóvel.

O que se fala sobre a verticalização acelerada das grandes cidades, já superlotadas?Nada, mas é uma lei da física: se num quarteirão moravam 50 pessoas e, anos depois, passam a morar 8.000, é natural que as vias se entupam de carros, assim como as calçadas, cinemas e shoppings se entopem de gente.

Quando o trânsito pára por automóveis quebrados, por que ninguém fala no envelhecimento da frota, causado pelos preços obscenos pagos por um automóvel no Brasil? Todo dono de um carrinho velho, mal conservado e poluente sonha com um modelo mais novo, mais seguro e mais limpo, mas não consegue comprá-lo.

Se um transporte coletivo eficiente fosse a resposta para todos os problemas, Tóquio não teria agentes de luvinhas brancas empurrando seus 28 milhões de habitantes para dentro de vagões de metrô como se fossem sardinhas. Deve haver uma densidade populacional saudável, recomendada pela OMS, para que a vida seja melhor. Se não há, é uma recomendação que falta.

Tudo isso representa nossa hipocrisia, nossa velha mania de achar que a consequência é a causa dos problemas. Corremos atrás do próprio rabo, como sempre, em vez de fazer uma análise inteligente dos problemas, uma que realmente se proponha a resolvê-los.

É irracional ter uma pessoa só em veículos com cinco, até sete lugares? Já estão surgindo veículos fechados menores, como o Toyota iQ, o smart fortwo e até um modelo brasileiro, o Pompéo, que logo estará à venda (e sobre o qual falarei em breve). Os veículos deveriam ser mais racionais? A Loremo já está criando um automóvel leve para quatro pessoas que faz até 67 km com 1 l de diesel e prepara a versão elétrica do bicho. O petróleo está acabando? Já existem carros com células de combustível rodando, como o Honda FCX Clarity, e carros elétricos viáveis prestes a chegar às lojas, fora o etanol, que só devolve à atmosfera o carbono que já existia ali. Em todas essas situações, o carro já está apresentando soluções que passam por ele mesmo.

Não me venham, portanto, com essa estupidez de um Dia Mundial Sem Carro. Não abro mão do que ele é e representa: a conquista maravilhosa de uma mobilidade acessível, quase ilimitada, confortável, conveniente, segura e autodeterminada. Ainda que ele se torne elétrico, individual, eletrônico, sei que ele continuará a ter no mínimo três rodas, um volante e a disposição para me levar onde eu quero e preciso ir. Gostaria eu de ter expressado o que o carro representa tão bem quanto José Rezende-Mahar o faz nesse vídeo sobre antigomobilismo:



É por essas e outras que o automóvel continuará a ser meu companheiro diário de viagem, um membro permanente da vida moderna, a não ser que se descubra uma forma mais segura, confortável e conveniente para eu me deslocar. Teletransporte, por exemplo.

Em lugar do Dia Mundial sem Carro, proponho o Dia Mundial sem Gente, uma idéia tão idiota quanto. Afinal, se o carro foi apontado como o vilão de problemas nos quais ele é mero coadjuvante, não há de demorar para que o homem vá para o mesmo posto, como os soldados do Esquadrão Suicida da Judéia, no filme "A Vida de Brian", que se matam em vez de tomar a atitude correta para a solução do problema que combatem.

Para ficar numa idéia realmente válida, proponho o Dia Mundial sem Hipocrisia. Quem sabe com ele tenhamos a seriedade necessária para olhar todas as questões preocupantes com o nível necessário e correto de informação. Isso é requisito mínimo para que tomemos decisões acertadas, sem alimentar factóides e idéias publicitárias vazias que podem soar válidas para a massa, mas que só atrasam a real solução dos problemas.

Lamborghini mostra mais um pedaço de seu futuro supercarro

Três dias depois de mostrar o primeiro pedacinho de seu futuro carro, a Lamborghini mostra mais um, desta vez da lateral dianteira esquerda do carro. Além da bandeirinha da Itália, o que se nota são linhas mais comuns em sedãs do que em esportivos, com um capô longo, o que pode confirmar os rumores de que este veículos será um modelo de quatro portas, não um esportivo puro.



De nossa parte, ainda acreditamos que o que vem será um substituto do Murciélago, mas que o desenho do capô é intrigante, é. Logo virá mais uma peça desse belo quebra-cabeças. Vamos montando, fazer o quê?

Fonte: Lamborghini

Suzuki volta ao Brasil com Grand Vitara por R$ 89,7 mil

A Suzuki voltou hoje ao mercado brasileiro, pelas mãos do grupo Souza Ramos. O primeiro produto a chegar ao país será o Grand Vitara, já um velho conhecido dos brasileiros, por R$ 89,7 mil em sua versão com câmbio manual de cinco marchas e R$ 94,7 mil na automática de quatro velocidades.



Equipado apenas com motor 2-litros de 140 cv a 4.000 rpm e 183 Nm a 3.000 rpm, o Grand Vitara chega a um preço bastante competitivo para um modelo que é 4x4 de verdade, com tração nas quatro rodas e reduzida. Capaz de transportar cinco passageiros, o utilitário japonês vem com diversos itens de série (ABS, EBD, disco nas quatro rodas etc.) e seu único opcional são os bancos de couro. Já existem quatro concessionárias da marca e a Suzuki Veículos pretende chegar a dez até o final do ano.







Já falamos aqui do flagra de um Swift rodando no Brasil com placas de teste, do XL7 e do SX4, mas, por ora, a empresa só confirma a vinda de mais um automóvel, o Jimny, também um carrinho que é muito familiar aos consumidores nacionais. O motor também será um 1,3-litro, como o do jipinho já vendido por aqui, mas com 82 cv a 5.500 rpm e 110 Nm a 4.500 rpm. O preço esperado para as vendas começa em R$ 60 mil.











Esperemos que, dessa vez, a Suzuki tenha vindo para ficar. Uma fábrica no Brasil seria uma excelente prova de intenções duradouras, algo que, com o mercado em crescimento, não soa tão absurdo assim. Vejamos...

Fonte: Suzuki Veículos

Ferrari California será apresentado oficialmente hoje pela internet

O primeiro Ferrari com teto rígido retrátil nasce oficialmente hoje. O GT California, já anunciado, será apresentado em uma cerimônia que se realizará simultaneamente em Maranello, casa da Ferrari, e em Los Angeles, um dos mercados mais importantes do mundo para a marca. Seleta, a festa reunirá mais de mil convidados em cada localidade, mas não é isso que torna o evento tão especial. Além de ser o primeiro CC da Ferrari, o California será também o primeiro Ferrari apresentado oficialmente ao vivo pela internet, mais precisamente no site www.ferraricalifornia.com, às 22h, na Itália, o que significa que a apresentação começa no Brasil às 17h. Sinal dos tempos...



A apresentação do GT California também servirá para inaugurar uma nova unidade de produção da marca, desenhada pelo arquiteto francês Jean Nouvel, vencedor do prestigiado prêmio de arquitetura Pritzker este ano.

Entre os convidados ilustres para a festa estarão o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, e os atuais pilotos da escuderia na F1, Kimi Räikkönen e Felipe Massa. Michael Schumacher, o piloto mais importante da história da Ferrari, também estará por lá, mas por uma razão até mais pessoal: ele ajudou no desenvolvimento do California. Nada mais justo do que estar presente a seu nascimento.

Fonte: Ferrari

Nomes Topic e Towner, "achinesados", voltam ao mercado com a CN Auto

Dois nomes que o mercado já conhece há anos voltaram. Topic e Towner, dois utilitários da Asia Motors, fizeram a alegria e a tristeza de muita gente que as usava para trabalhar e que acabou ficando na mão quando a fábrica na Coréia do Sul faliu. Os mesmos empresários que cuidavam daquela marca, agora sob o nome CN Auto, resolveram voltar a importar utilitários, uma idéia inteligente pela pouca concorrência que há neste segmento. E as escolhidas para assumir os antigos nomes foram a Jin Bei Haise e a Hafei Minyi, respectivamente.

A Jin Bei Haise, ou melhor, a CN Auto Topic tem 5,07 m de comprimento e capacidade para levar 13 passageiros. Com um motor de quatro cilindros e 2.237 cm³, movido a gasolina e a gás natural (com o kit já incluído), ela aposta em baixo custo de rodagem para atrair seus novos compradores. Além da versão para passageiros, há ainda o furgão.









Já na CN Auto Towner, menorzinha, com 3,93 m de comprimento, a capacidade máxima de passageiros é sete pessoas (incluindo motorista). Além da perua, há o furgão e uma picape, todos impulsionados por um motorzinho de 970 cm³, de quatro cilindros, que gera 48 cv. O site da empresa, www.cnauto.com.br, não informa o torque do novo veículo. Ao contrário da Topic, a Towner só roda com gasolina, o que não deve ser um problema, considerando as dimensões do motor.





Mais do que os utilitários, o ponto em que a CN Auto pode realmente surpreender é se resolver trazer ao Brasil os modelos da Brilliance. Isso só deve acontecer quando a venda das vans se consolidar e permitir uma operação mais ambiciosa. De todo modo, quando começar, a importação promete dar trabalho. Os Brilliance foram os primeiros chineses a ser vendidos na Europa e, como tal, os primeiros a atender à rigorosa legislação do Velho Continente. Não bastasse isso, os carros de passeio da marca também contam com o desenho de estúdios famosos, como ItalDesing, de Giugiaro, e Pininfarina. Vá olhando os modelos abaixo e já comece a se acostumar. Eles não devem demorar a chegar.








Fonte: CN Auto

Fiat Linea chega com motor 1,9-litro a partir de R$ 60,9 mil

A Fiat apresentou oficialmente hoje seu novo sedã médio, o Linea. Com os novos motores 1,9-litro e 1,4-litro turbo T-JET, ele tem preço inicial de R$ 60,9 mil. Ele vale para a versão 1.9 16V, cujo motor, flexível, rende 130 cv com gasolina e 132 cv com álcool a 5.750 rpm. O torque do motor, respectivamente falando, é de 18,1 kgm e de 18,6 kgm a 4.500 rpm.



Além dessa versão, há mais três. A 1.9 16V Dualogic, equipada de série com o câmbio manual automatizado de mesmo nome, começa nos R$ 63,9 mil. Acima desta versão está a Absolute, também com a transmissão automatizada, por R$ 68,64 mil. Por fim 1.4 T-JET começa nos R$ 78,9 mil. A diferença de mais de R$ 10 mil se apóia apenas no motor mais potente, com 152 cv a 5.500 rpm e 21,1 kgm de 2.250 rpm a 4.500 rpm, movido apenas a gasolina, uma disparidade que deve afetar as vendas dessa versão. Afinal, ela só tem a mais que as outras, de série, sensores crepuscular, de chuva, rodas de liga-leve de aro 17" e retrovisor interno eletrocrômico. Bancos de couro, que no Absolute são de série, no T-JET são opcionais.

O Linea é o primeiro carro brasileiro com navegador integrado, sistema chamado de Blue & Me NAV. A bem da verdade, é o primeiro modelo feito no Brasil a dispor do equipamento, uma vez que o Chevrolet Vectra GT trazia seu navegador como se fosse um brinde, não um item de série, justamente por não ser integrado. Pena ele ser oferecido apenas como item opcional, mesmo na versão T-JET.

Com 4,56 m de comprimento, o Linea tem 2,60 m de entreeixos, 1,51 m de altura, 1,73 m de largura e um porta-malas de 500 l. A tampa traz dobradiças pantográficas, o que maximiza o espaço no compartimento.


















Fonte: Fiat

GM do Brasil apresenta o projeto Viva em celebração de cem anos

Na contribuição brasileira às comemorações dos cem anos da GM, a maior estrela brasileira não foi a fábrica de motores de Joinville. Samuel Russell e Carlos Barba, respectivamente o diretor de marketing e o diretor geral de design da GM do Brasil, apresentaram um carro misterioso, que ficou inteiramente coberto por uma lona durante todo o evento. Na verdade, Barba acabou revelando uma parte da dianteira do veículo, prometendo que ele será inteiramente revelado no Salão do Automóvel deste ano como um conceito. O que ninguém disse é que esse conceito será um dia o substituto do Corsa, hoje chamado de "Projeto Viva".



Nas imagens abaixo, extraídas do vídeo da celebração mundial dos cem anos da empresa, nota-se os vincos no capô e os faróis altos sob a capa como elementos distintivos do veículo e que o ligam ao Corsa D, a quarta geração do Corsa, já à venda na Europa. O Corsa D já foi flagrado numa oficina no Brasil, mas, como dissemos, ele servirá de base para o Viva, que terá uma grade diferente, identificada com a Chevrolet e sua nova identidade visual.









Há outros elementos que nos permitem afirmar que o tal carro-conceito, de conceito, não terá muita coisa. Os puxadores das portas são exatamente do mesmo tipo dos do Corsa D e estão na mesma posição. O perfil do carro, muito parecido com o do Vectra GT, até enganava, mas note nas fotos de divulgação que o Corsa D também se parece com esse "Vectra" nacional.

Dos investimentos previstos para o Brasil nos próximos anos, cerca de US$ 500 milhões são só para o projeto Viva, que dará origem a toda uma nova família de veículos, como o sedã, a picape e até a nova Meriva. No Salão do Automóvel, portanto, fique atento ao "conceito" da GM. Em breve ele estará nas revendas.







Fonte: GM do Brasil