Audi Q5 chega ao Brasil por R$ 205,84 mil para matar Mercedes-Benz GLK e BMW X3

Quem acha que compradores de carros de luxo não ligam para preço está muito enganado. Afinal, não foi rasgando dinheiro que eles chegaram aonde estão (a não ser que se trate daqueles que, em vez de construir, dilapidam). E é de olho nisso que o novo Audi Q5 chega ao mercado brasileiro. Com tração nas quatro rodas quattro, motores modernos e econômicos, com injeção direta de gasolina, câmbio S Tronic, um manual automatizado de dupla embreagem, o mais sofisticado do mundo, suspensão independente fivelink na dianteira e fourlink na traseira, além de um bocado de espaço interno, o utilitário chega por R$ 205,84 mil. Pode não ser uma pechincha, mas é bem menos do que os R$ 225 mil que a Mercedes-Benz cobra pelo GLK 280 e do que os R$ 229 mil pelos quais a BMW vende o X3 mais barato, o 2.5 Family.



Vendido com dois motores, um 2-litros turbo de 211 cv de 4.300 rpm a 6.000 rpm e torque de 350 Nm de 1.500 rpm a 4.200 rpm e um V6 de 3,2 litros, 265 cv a 6.500 rpm e 330 Nm a 3.500 rpm, o Q5 é como um Q7 menorzinho, mais adequado às cidades, mas não pense que ele é pequeno. O Q5 tem 4,63 m de comprimento, 1,88 m de largura, 1,65 m de altura e 2,81 m de entreeixos, com 540 l de porta-malas e 1.740 kg. Isso com o motor 2-litros. Com o V6, o peso sobe para 1.795 kg.

A versão básica do Q5, chamada de Attraction, tem o motor 2-litros e os itens que já citamos mais as conveniências de praxe em veículos deste preço: ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), ABS, ESP, EBD... Também vem com rodas de aro 18", os itens que melhor ajudam a identificar a versão do Q5. Com motor 2-litros, ele atinge a máxima de 222 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 s.

As versões intermediárias do carro respondem pelo nome Ambiente. Ela é oferecido com os dois motores do carro. Com o 2-litros, a Ambiente sai por R$ 229,23 mil; com o 3,2-litros V6, sai por R$ 263,3 mil. A mais ela oferece rodas de aro 19", ar-condicionado digital de três zonas (para motorista, passageiro do banco da frente e passageiros do banco de trás), aletas para troca de marcha atrás do volante, duas memórias para o banco do motorista e retrovisores elétricos, que também são rebatíveis e aquecidos, sensor de iluminação e de chuva, retrovisor interno com sistema anti-ofuscamento automático, teto panorâmico “Open Sky” e Audi Parking System, sensores de estacionamento com auxílio gráfico ao motorista na tela do sistema de entrenimento do carro, com 6,5”.

A versão mais sofisticada, chamada de Ambition, custa R$ 274,5 mil. As rodas da versão Ambition são de aro 20”. A mais ela só traz airbags laterais traseiros e um porta-malas com sistema de trilhos, para facilitar a carga, e kit de fixação. Ficam faltando o Audi Drive Select, que muda o comportamento do carro dependendo do tipo de modo de dirigir que o motorista quer, e o Audi Side Assist, que auxilia em manobras de mudança de faixa, avisando quando há algo ou alguém nos pontos cegos do carro. Na versão Ambition, eles deveriam ser de série.































Fonte: Audi

Como seria uma versão atual do Ferrari Dino 1967? Paolo Rosa responde com o Dino Rosa

Alguns carros incríveis sempre nos fazem pensar em como eles seriam se tivessem tido sucessão. O Ferrari Dino 1967 é certamente um deles. Por sorte, há designers que de vez em quando tentam responder como esses veículos seriam hoje em dia. Paolo Rosa fez isso com o Ferrari Dino e chegou ao Ferrari Dino Rosa Concept, infelizmente apenas um modelo em escala 1:10 em exposição na mostra "Sognando l'automobile" ("Sonhando o automóvel"), que está no Museo dell'Automobile Bonfanti-Vimar, na Itália, desde o dia 5 de abril e lá continuará até 4 de outubro.



Apesar de a ideia da exibição ser apresentar brinquedos e modelos em escala do passado, o conceito de Rosa não nasceu como uma brincadeira, mas sim como um trabalho de design dos mais sérios, inclusive com estudo de viabilidade das peças da carroceria. É uma pena que todo esse trabalho fique apenas em um modelo em escala, especialmente porque a intenção dele era reinterpretar o espírito daquele belo carro. Considerando o resultado, ele atingiu seu objetivo.




Fonte: Car Body Design

Ariel Atom 500 terá seu próprio V8, com 3 litros e 500 cv

Há uma fabricante de carros britânica conhecida por fazer um dos veículos mais fantásticos do mundo na atualidade. A Ariel é a empresa responsável pelo Atom, um carro que é tão voltado à alta performance que nem chegou a ter parabrisa até bem pouco tempo atrás. Agora, a Ariel quer ser conhecida como a criadora do carro de série mais rápido já produzido na história. Conhecido como Atom 500 V8, o carro será apresentado em breve com uma produção limitada a 25 unidades. A Ariel acaba de divulgar os primeiros detalhes sobre o motor do carro, construído especialmente para ele.



A nova usina de força será um V8, como o nome já denuncia, com 3 litros, naturalmente aspirado. A potência será de 500 cv, o que indica que o motor, de apenas 90 kg, vai ser daqueles que gostam de girar alto. Considerando que o Atom 500 V8 pesará apenas 500 kg, teremos uma das melhores relações peso/potência do mercado: 1 kg/cv. O motor, além de leve, será extremamente compacto, com seus cilindros formando um "V" a 75º. Tração ajustável e controle de largada serão itens de série no novo bólido britânico.

A força do motor será transmitida às rodas traseiras por meio de um câmbio sequencial Sadev de seis marchas, com comandos manuais. A Ariel estuda dotar o carro de aletas atrás do volante para as trocas, mas isso ainda não está certo, assim como o preço. Mesmo assim, quase metade das 25 unidades do carro já foram vendidas, possivelmente em algum tipo de acordo em que os preços não contam. Para um carro que acelera de 0 a 96 km/h em menos de 2,5 s, isso não é surpresa nenhuma.



Fonte: Ariel

"Quero um hatch médio e gosto muito do Chevrolet Astra. Ele é uma boa escolha?"

"Prezado Gustavo,

A minha dúvida é sobre qual modelo hatch médio comprar. E ela reside especialmente nos quesitos preço (quero investir no máximo R$ 50 mil), qualidade e modernidade. Tenho uma preferência por motores 2-litros, especialmente pelo Chevrolet Astra (carro que já tive e que gostava muito, mas que vendi para comprar outro 1-litro, erro que jamais cometerei outra vez!), mas tenho ouvido que o carro tem uma aparência antiquada e que está ultrapassado em termos de mecânica e recursos...

Apesar disso (é verdade mesmo?) ainda o considero um carro interessante e o preço me parece excelente, comparando aos concorrentes equivalentes. Também não gostaria de comprar carro importado e considero a facilidade de manutenção importante. Enfim, quero sua ajuda para tomar minha decisão. Quero uma opinião técnica e isenta.

Abraço e obrigado!

Dimas dos Santos Quintella"


Olá, Dimas, como você está? Vamos a sua consulta sobre hatches médios.

Não sei se você já havia visto, mas já respondi a uma consulta sobre hatches médios. Na consulta, o Joélsio estava interessado em um Chevrolet Vectra GT. Esse carro é o sucessor natural do Astra, que já está, sim, bastante ultrapassado. Pena é o Vectra GT ser basicamente um Astra com uma aparência diferente, em vez de um modelo efetivamente mais novo, com uma plataforma melhorada.

Seja como for, essa será uma tendência para os próximos anos: veículos de aparência diferente construídos sobre uma mesma base. Tudo por conta de redução de custos. Se com isso pelo menos tivermos o direito aos mesmos carros feitos na Europa, já será um consolo para o fato de termos de pagar a mais por eles (quase o dobro) ou por veículos inferiores.

Com isso em vista, seria mais prudente comprar o Vectra GT, em vez do Astra, se ele não custasse mais de R$ 10 mil a mais. Considerando que se trata basicamente do mesmo carro, e que você já gosta do Astra, ele realmente oferece uma das melhores relações custo/benefício do mercado.

Em termos mecânicos, o Astra 2009 não está tão desatualizado quanto lhe disseram que está. O motor 2-litros de 140 cv do Vectra, mais econômico e moderno, é o mesmo que está sob o capô do Astra. Em todo caso, é um motor modernizado, não moderno. Moderno é o 1,8-litro do Honda Civic, que tem os mesmos 140 cv. Mas a Honda não fabrica o Civic hatch no Brasil, logo, não há um hatch da marca que eu pudesse lhe indicar.






O que é um problema no caso do Astra é que a chegada do projeto Viva, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano, tende a tirá-lo de cena, deixando apenas o Vectra GT como hatch médio. Com isso, se as vendas do Astra não se mantiverem em um patamar alto, ele deve sair de linha. Ainda que seja um veículo muito bom de mercado, isso deve fazer seu preço cair. Se desvalorização é algo que o preocupa, o Astra não é o carro mais indicado para você. A opção seria um modelo mais moderno (e mais caro, especialmente com motor 2-litros).

As outras indicações de hatches médios estão na consulta do Joélsio. Dá uma espiada por lá para saber quais são as opções mais modernas. Falando rapidamente, seriam Ford Focus, Citroën C4 e Hyundai i30. Isso se você quiser gastar mais dinheiro. Não há hatches médios com motor 2-litros até R$ 50 mil. Só o Astra. Se a desvalorização não incomodar, ele será um bom companheiro para você, com certeza. Mas fique com ele por pelo menos uns dois anos, ok? Vender carros seminovos, como eu sempre digo, é pedir para perder dinheiro.

Para todos aqueles interessados em uma consulta parecida com esta, gostaria de pedir que, antes de mandarem seus e-mails para ghruffo@motordicas.com.br, vocês não se esqueçam de me passar que tipo de uso fazem com o carro, o que mais valorizam no veículo, quanto tempo pretendem ficar com ele, quantas pessoas vão transportar, em que tipo de terreno rodam (cidade, estrada, estrada de terra), se manutenção, desvalorização, seguro e consumo são fatores importantes e quanto pretendem gastar na compra.

Pode não parecer, mas perfeição não é absoluta. Para cada caso existe um modelo mais indicado. Também peço a paciência de vocês, já que o número de consultas cresceu muito e está difícil atender todo mundo.

Um abraço,

Gustavo

"Quero um carro até R$ 12 mil, nem vou por no seguro." Tem certeza?

"Bom dia! Quero comprar um carro à vista, mas não queria gastar mais que R$ 12 mil. Tenho visto inúmeros anúncios de VW Gol, Chevrolet Corsa, Celta (tudo 1-litro)... Alguns me interessaram, mas um deles me chamou a atenção: um Fiat Siena 1998/1999 1.0 MPI 6 Marchas por R$ 10,5 mil. Pelas fotos o carro está em bom estado de conservação.

Levando em consideração motor, consumo, conforto e manutenção, esse Siena vale mesmo a pena? Ou com esse dinheiro é melhor comprar um outro modelo? Qual vocês me indicam?

Iria utilizar o carro para ir e voltar da faculdade, o meu trabalho é pertinho, vou de bicicleta mesmo. Usaria também para viajar de Santos a Piracicaba umas duas vezes ao mês. Quanto a carregar pessoas, seriam no máximo umas 3 ou 4.

Estou preocupado com conforto, manutenção e consumo (fazendo uns 10 km/l ou 11 km/l urbano acho que já está bom). Seguro acho que não vou colocar num carro desse valor.

Desde já agradeço!

Nelson Gato"


Boa noite, Nelson, tudo certo? Espero que sim e que continue, por isso segue meu primeiro conselho.

Tenho dúzias de amigos que pensaram como você: não vou colocar o carro no seguro porque não compensa; ele custa pouco. Sim, o valor do carro às vezes é baixo, mas eu pergunto: você tem a mesma quantia para comprar um outro veículo se o seu for roubado? Se não tiver, arriscar seu patrimônio é muito mau negócio.

Eu falava dos meus amigos. Voltando a eles, os caras compraram seus carros e deixaram sem seguro. Cansei de avisar que era dar sopa para o azar. Mais de um foi roubado, de maneira muitas vezes violenta: arma na cabeça, coronhada e coisas do tipo. Graças a Deus eles continuam vivos, mas bem mais pobres e andando a pé. Primeiro, porque os carros eram baratos, sim, mas eram tudo que eles podiam comprar (se eles tivessem mais grana, teriam pegado carros mais caros). Segundo, porque, sendo tudo que eles podiam comprar, quando foram roubados eles ficaram sem nada.

Para que o mesmo não aconteça com você, vou recomendar um carro de seguro barato e fácil de manter. Se houver algum problema, você estará protegido.

O Fiat Siena 6 Marchas não é o carro mais indicado para você. Ele até pode ter um belo porta-malas, mas o câmbio é italiano. Com isso, se você tiver algum problema com o câmbio, e ele aparentemente costuma dar problema, vai ter uma bela dor de cabeça para consertar.

Na faixa dos R$ 12 mil, os melhores carros para você seriam o Fiat Mille e o Chevrolet Celta. Isso porque ambos continuam em linha e são muito econômicos. Também são os modelos de manutenção mais baixa do mercado.



Destes dois, o Celta é o que tem o seguro mais baixo e concepção mais moderna. O Mille é o que tem as peças mais baratas e a manutenção mais fácil, até por ser um modelo com muito tempo de mercado. Também é o mais espaçoso. Ambos se equivalem em economia de combustível.

Há também opções de modelos mais equipados, mas mais velhos, o que eu não recomendo a você. Em se tratando de carros usados, você sempre poderá achar um veículo de 1990 impecável, pouquíssimo rodado, e um 2001 detonado e com mais de 300 mil km, mas o mais certo é que um modelo mais novo esteja em melhores condições, além de consumir menos e ser menos poluente.

Espero que você encontre um bom carro: sem batidas, pouco rodado e em excelente estado. E não deixe de assegurá-lo, por favor.

Um abraço,

Gustavo

"O Subaru Forester é uma boa opção de compra?"

"Caro Gustavo,

Parabéns pelo site e os comentários!

Preciso de sua ajuda: quero comprar um SUV, e é por necessidade mesmo. Tenho feito algumas viagens a passeio para o interior de São Paulo e Minas Gerais, pegando algumas estradas de terra e os carros urbanos definitivamente não foram feitos para isso. Poderia optar por um nacional tipo “adventure”, porém gostaria de um pouco mais de conforto e de preferência com câmbio automático.

Nas minhas pesquisas encontrei diversos veículos, dentre eles a Subaru Forester 2009 e achei o carro interessante, principalmente quando seu preço se equiparou ao de Tucson e Sportage intermediários, e mais barato que CR-V, Captiva e X-Trail. O carro, além de tudo, é 4x4 integral, tem cinco anos de garantia e parece que tem apetite moderado por gasolina.

Gostaria de ler sua opinião sobre esta compra...

Obrigado,

Edson Cury"

"Caro Gustavo,

Boa noite! Gosto muito do seu blog.

Queria uma dica, por favor: pretendo trocar meu carro, já que terei meu primeiro filho em breve. Pretendo blindar esse carro! Fora a blindagem, quero gastar até R$ 110 mil (no carro). O que voce recomenda?

Olhei alguns até agora: Subaru Forester, Mitsubishi Outlander, VW Passat Variant, Jetta, Honda CR-V... mas estou bastante perdido! Qual você prefere? (entre os que listei ou algum outro que eu nao conheça...).

Eu costumo viajar nos finais de semana - para a praia, geralmente. Ando muito pouco na cidade, já que meu trabalho é muito próximo de casa. Além da minha esposa e filho, provavelmente levarei uma babá - e muitas malas.

Esse seria o meu único carro! Outra informação importante: procuro um carro que seja bastante seguro (airbags, estabilidade etc). Me indicaram o Subaru Forester, mas fizeram uma ressalva quanto ao valor de revenda. No meu caso, uma vez que blindo o veículo, costumo ficar muitos anos com o mesmo - até literalmente nao ter mais condições de uso. Meu carro atual é um VW Golf - tem 9 anos de uso. Dessa forma, não me preocupa muito o valor de revenda.

Atenciosamente,

Marcelo Grisi"


Prezados Edson e Marcelo, bom dia! Espero que vocês estejam bem. Parabéns pelo herdeiro, Marcelo!

Vocês dois, por motivos diferentes, chegaram à Subaru Forester, que agora é oferecida a um valor bastante acessível, próximo do de outros modelos do grupo CAOA, como os Hyundai. E é aí que mora o perigo.



Os carros da Subaru são o sonho de consumo de qualquer apreciador de automóveis. Centro de gravidade baixo, tração nas quatro rodas, distribuição de peso perfeita ou quase isso, comportamento dinâmico impecável, baixíssima manutenção e um bocado de espaço interno, especialmente no Legacy e em seus derivados. A Forester é uma perua com os mesmos atributos. Vejam as imagens:








O problema é que a marca, no Brasil, tem uma distribuição muito deficiente. Não é em todo lugar que há uma concessionária, os preços variam sem muito critério e as peças são caríssimas. Sempre se pode importar de modo independente, mas, com a garantia de cinco anos, que deveria ser um alento, o que acontece é que todos os serviços têm de ser feitos em uma oficina autorizada, sob pena de perder a garantia. Se a oficina for boa, tanto melhor. Se não for...

Como as peças são caras e o carro perde bastante valor justamente pela política de distribuição deficiente, há casos em que um reparo bobo pode dar até perda total no veículo. Eu já soube de situações em que um alternador custava R$ 4.500! Vale fazer uma cotação de preços de peças antes de comprar o carro, portanto, assim como de seguro.

No caso do Edson, talvez fosse melhor optar por um utilitário com fabricação nacional, como o Mitsubishi Pajero TR4, que é flex e deve ter uma rede de distribuição maior que a de um Subaru. Se as peças e a desvalorização não forem um problema, a Forester, então, seria uma excelente opção, assim como a Outback (que deve mudar em breve no exterior; completamente).

No caso do Marcelo, a blindagem é o maior problema. Isso porque um carro blindado, a não ser que seja blindado de série, como alguns BMW e Mercedes-Benz, costuma ter desgaste de peças mais acentuado, especialmente de suspensão, como amortecedores, por causa do peso a mais que ele tem de suportar. As trocas acabam acontecendo em intervalos menores. Como as peças originais são caras, vale conferir os preços antes da compra com especial atenção.

Se manutenção não for um problema, a Subaru Outback seria minha recomendação ao Marcelo, mais do que a Forester. Isso se estivesse no valor previsto de R$ 110 mil, mas não está. Pode ser que, com descontos, ela até atinja este valor, o que só se pode conseguir analisar caso a caso (dependendo da concessionária).

Feitas as devidas ressalvas, eu diria aos dois que os veículos da Subaru são excelentes. Pena é não terem no Brasil a devida atenção, o que acaba por desvalorizá-los.

Para todos aqueles interessados em uma consulta parecida com esta, gostaria de pedir que, antes de mandarem seus e-mails para ghruffo@motordicas.com.br, vocês não se esqueçam de me passar que tipo de uso fazem com o carro, o que mais valorizam no veículo, quanto tempo pretendem ficar com ele, quantas pessoas vão transportar, em que tipo de terreno rodam (cidade, estrada, estrada de terra), se manutenção, desvalorização, seguro e consumo são fatores importantes e quanto pretendem gastar na compra.

Pode não parecer, mas perfeição não é absoluta. Para cada caso existe um modelo mais indicado. Também peço a paciência de vocês, já que o número de consultas cresceu muito e está difícil atender todo mundo.

Um abraço aos dois, e boa compra,

Gustavo

Ford Fusion bate recorde de autonomia com 2.326,6 km percorridos com um tanque

Essa notícia já é meio velhinha, mas tinha de estar aqui no MotorDicas. Quem não gostaria de ter um sedã médio-grande capaz de rodar 2.326,6 km com um tanque cheio e nada mais? Os consumidores dos EUA têm essa opção. E seu nome é Ford Fusion Hybrid. Ele estabeleceu essa marca com a ajuda de um time composto por Carl Edwards, o homem que voou (literalmente) na última corrida da última temporada da NASCAR, e Wayne Gerdes, atualmente o melhor motorista do mundo para levar um carro a seus limites no que se refere a consumo de combustível.



Considerando que o Fusion tem um tanque de 64,4 l, ele conseguiu uma média de 36,1 km/l. Essa é uma marca que poucos carros de produção em série já conseguiram obter, se é que algum já chegou lá. Mesmo considerando os microcarros, como o smart fortwo. É uma pena que este Fusion só esteja à venda nos EUA. Muitos outros mercados, como o brasileiro, estão sedentos por um veículo com tão pouca sede de combustível. Pouco importa se os números do recorde foram obtidos por pilotos profissionais. O caso é que o carro chega lá, especialmente se forem adotadas técnicas que a Ford chama de Eco Drivin. Veja-as abaixo:

• Reduzir a velocidade suavemente e manter uma pressão sempre uniforme no acelerador.
• Acelerar e reduzir a velocidade do carro sempre de forma gradual.
• Manter uma distância segura do carro da frente e antecipar as condições do trânsito à frente.
• Diminuir a velocidade do carro devagar até chegar a semáforos fechados e a sinais de pare; acelerar para chegar antes gasta combustível e freios à toa.
• Minimizar o uso de aquecedores ou de ar-condicionado para reduzir a carga que o motor tem de suportar.
• Manter as janelas fechadas em alta velocidade para reduzir o arrasto aerodinâmico.
• Acelerar e aproveitar o impulso para dar um descanso ao acelerador, voltando a pisar, de leve, no acelerador só quando a velocidade cair.
• Aumentar a velocidade antes de pegar uma subida e aproveitar a descida para ganhar velocidade sem acelerar.
• Evitar lombadas, valetas e buracos, que diminuem a velocidade do carro.

Dicas excelentes para você seguir se tiver a paciência para isso e estiver precisando economizar.











Fonte: Ford