Nissan Grand Livina é o carro para sete passageiros mais barato do Brasil

Quem precisa de um carro para sete passageiros só tinha uma opção de carro nacional com essa configuração, a Chevrolet Zafira, que começa nos R$ 62.501. O segmento das minivans médias, em que ela se insere, andava um bocado caído a não ser por modelos importados, como as C4 e Grand C4 Picasso. Mas a Nissan resolveu dar uma animada nisso e agora, além da Livina, oferece também a Grand Livina, modelo que, a R$ 54,89 mil, é o modelo de sete lugares novo mais barato do Brasil.



Com 4,42 m de comprimento, a Grand Livina é 24 cm mais comprida do que a Livina, ganho de tamanho inteiramente creditado à traseira da nova minivan. O entreeixos continua em bons 2,60 m, o que torna tanto ela quanto a Livina minivans médias. A questão é que a Livina é vendida como minivan compacta, uma covardia com suas concorrentes. E a Grand Livina, como modelo médio. Com um porta-malas de 607 l até o nível dos vidros (com cobertura), o maior de sua categoria, também é covardia vendê-la por R$ 54,89 mil. Covardia, no final das contas, é brasileiro pagar o dobro do preço por carros vendidos pela metade a quem ganha o dobro, mas isso é outra conversa.

Apesar de bastante completa (tem direção elétrica, ar-condicionado, toca-CD e travas, vidros e retrovisores elétricos), a Grand Livina carece de ajuste altura de banco e de cintos de segurança. O banco também recua pouco, assim como na Livina, o que torna a direção, para pessoas mais altas, um pouco incômoda. A Nissan jura que esses ajustes não são necessários, assim como freios a disco nas quatro rodas, mas que esses itens seriam muito bem-vindos, seriam.

Para equipar a minivan com câmbio automático, o preço salta para R$ 59,49 mil. Há também a versão SL, mais bem equipada, que sai por R$ 61,19 mil na versão manual e R$ 65,39 mil na versão automática. O câmbio manual, vale dizer, tem seis marchas, em vez das cinco da Livina. Bom seria se o câmbio automático também tivesse uma marcha a mais e chegasse a cinco. O de quatro velocidades, de todo modo, dá conta do recado, ainda que ele tenha uma sutil falta de agilidade.

Na versão SL a Grand Livina traz toca-CD que lê arquivos MP3, ar-condicionado digital, travamento automático das portas, bancos de couro, descansa-braço para motorista, parassóis de motorista e passageiro com espelhos, freios ABS com EBD e BA, airbag para passageiro, alarme, faróis de neblina e retrovisores e maçanetas pintadas na cor do carro. Um dos itens mais interessantes do carro, só na versão automática, é a chave I-Key, que permite a abertura das portas e a partida sem seu uso direto, apenas com sua presença física. Ela emite um sinal de rádio que autoriza o carro a abrir as portas e a dar a partida. Ajuda à beça a sair rápido com o carro estacionado na rua, por exemplo, sem chamar a atenção. Afinal, como ligar ou abrir o carro sem a chave na mão? Com a I-Key dá.

Por essas e outras é que a Grand Livina, ainda que com coisas a melhorar, deve se tornar uma presença constante nas ruas. E não deve demorar muito para isso acontecer.































Fonte: Nissan

VAZOU! - Veja como será a nova geração do Citroën C3, que chega aqui em 2011

Não é mistério nenhum que a Citroën pretende substituir em breve o C3 por um modelo novo. Pelo menos na Europa, como de costume. No Velho Mundo, a demora já estava até custando à Citroën em vendas, mas a empresa resolveu se mexer e a mexida parece ter sido das boas, como se pode ver pelas fotos que o World Car Fans obteve de um leitor anônimo.



Além destas imagens, o leitor misterioso também forneceu ao WCF algumas informações. Essas fotos, por exemplo, foram tiradas durante a apresentação do carro a concessionários da França no ultimo dia 23 de junho e mostram uma carroceria inteiramente nova para o carro. Apesar de se dizer que a plataforma é a mesma usada no modelo antigo, o novo C3 parece maior. Dentro do veículo, essa impressão tende a se reforçar não apenas por algum eventual ganho efetivo de espaço, mas também pelo uso do parabrisa VisionSpace, que invade a porção inicial do teto para ampliar a visão do motorista, especialmente com relação a semáforos, por exemplo.

O novo C3 traz o logo que a Citroën passou a adotar, arredondado, o que tanto pode ser visto como uma modernização como um afastamento do que a marca realmente representava. Afinal de contas, o emblema mostrava dentes da engrenagem que Andre Citroën inventou. No formato "mais moderno", a engrenagem não funcionaria.

Outra coisa que o leitor revelou a respeito do novo carro é que ele não vai substituir o antigo, como esperávamos, mas sim ser vendido ao lado dele. O C3 atual seria a versão de entrada e o novo, uma mais sofisticada. Além deles dois, chega em breve também o DS3. Pode ser que a Citroën consiga viver com três hatches no mesmo segmento, a exemplo de Volkswagen e Fiat, mas haverá espaço para isso? Esperemos.

O carro deve começar a ser vendido na Europa entre sua apresentação oficial, no Salão de Frankfurt, em setembro, e março de 2010. Os motores devem ser os mesmos usados hoje no C3, variando de um 1,1-litro a gasolina de 59 cv a um 1,6-litro a diesel de 108 cv. No Brasil, devemos continuar com os motores 1,4-litro e 1,6-litro, ambos flex, respectivamente com 82/80 cv e 113/110 cv, com álcool/gasolina.





Fonte: World Car Fans

Fiat solta primeira imagem oficial da Strada CD, a primeira picape pequena cabine dupla do mundo

Além de cuidar da integração com a Chrysler, a Fiat também está ocupada criando novos produtos, alguns dos quais são bastante inovadores, ainda que partindo de uma ideia quase óbvia. A última tacada da empresa italiana recebeu o nome que esperávamos: Strada CD, de Cabine Dupla. Essa é a primeira picape pequena do mundo com cabine dupla fabricada em série. Olha ela aí embaixo:



Alguns de vocês devem pensar que já viram outras picapes pequenas com cabine dupla, mas as de antigamente eram todos modelos transformados. As do exterior são bem maiores do que a Strada, que mede 4,46 m de comprimento, 1,74 m de largura, 1,65 m de altura e tem um entreeixos de 2,75 m.

Os motores para a nova Strada CD serão o 1,4-litro e o 1,8-litro que já equipam outras versões da picape. No exterior, ela talvez também receba versões a diesel, mas ainda não sabemos quais poderiam ser. Além da versão mais sofisticada, a Locker, haverá também uma versão de trabalho, a Working, própria para empresas e frotistas. Vai vender feito água...

Fonte: Fiat

Chevrolet Volt de pré-produção já circula em testes

Não seria exagero dizer que o carro mais esperado dos últimos anos é o Chevrolet Volt. Ele será o primeiro modelo elétrico de autonomia estendida. Mais do que isso, será o primeiro fabricado em grande escala por uma montadora tradicional, a GM. À medida que seu lançamento se aproxima, a empresa faz questão de mostrar seu desenvolvimento que, dizem, está à frente do esperado. Veja abaixo como deve ser o modelo que chegará às concessionárias dos EUA.



Como de costume, não é o caso de os brasileiros terem muita esperança de ver essa máquina revolucionária por aqui, mas ele deve chegar a nosso mercado, mesmo que seja por importação independente. O mais provável, no entanto, é que, a exemplo da China, ele encontre espaço para ser fabricado na América do Sul. Só resta saber em que país, uma vez que a Argentina vem ganhando espaço quando se trata de fabricar modelos maiores e mais caros. É possível que o sucesso do carro nos EUA determine a velocidade de sua disseminação. E ele deve ser grande. Afinal, o Volt promete ser uma das facetas do futuro.

Isso se deve, primeiro, às baterias de íons de lítio que, carregadas na rede elétrica comum, permitem ao carro rodar os primeiros 60 km só com eletricidade. Essa quilometragem é suficiente, segundo a GM, para que 78% dos motoristas norte-americanos não gastem uma gota sequer de combustível em seus deslocamentos diários. O Volt usa gasolina ou E85 (combustível com 85% de etanol e 15% de gasolina). Estranho, para um carro que se diz elétrico? Nem tanto.

O combustível serve a um motor turbo e flexível em combustível de 1,4 litro turbo, pertencente à Família 0 e usado em modelos europeus da GM. Mais do que um motor, ele é um gerador de energia elétrica. Com ele, o Volt consegue ampliar sua autonomia para 1.030 km.

Com esse sistema, levando em conta a distância média percorrida pelos motoristas norte-americanos por ano, de 22 mil km, o Volt conseguirá poupar 1.900 litros de gasolina.

A produção do Volt começa só em 2010, talvez até no primeiro trimestre de 2011, mas já sabemos o que esperar: um notchback (carroceria de "dois volumes e meio", ou seja, com formato de sedã, mas com tampa traseira) com quatro lugares, 301 l de porta-malas, 4,40 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,43 de altura e um entreeixos de 2,69 m.

A máxima é limitada a 161 km/h, para preservar as baterias de íons de lítio, mas poderia ser mais alta, considerando o motor elétrico de 150 cv e incríveis 370 Nm de torque. Considerando que a GM promete que o desenvolvimento do carro se manterá nos trilhos, ainda que ela não tenha conseguido ficar nos seus, o que nos resta é torcer pelo lançamento breve do carro. E por seu sucesso.





Fonte: GM

Audi A6, renovado, chega ao Brasil com motor menor e mais forte a partir de R$ 279,7 mil

Lançada em 2005, a atual geração do Audi A6 não poderia assistir à chegada do novo Mercedes-Benz Classe sem esboçar reação. Como a chegada de uma nova geração do carro só acontecerá em 2011, ele, que já fazia boa figura, só deu uma melhorada no visual e adotou um motor menor e mais forte para enfrentar a concorrência. Pode ter funcionado bem, já que o carro é bonito à beça de admirar. Confira:



Vendido em duas versões, Sport e Sport Plus, o carro terá preços, respectivamente, de R$ 279,7 mil e de R$ 294,7 mil.

Na versão de entrada, o carro oferece acabamento em alumínio micrometálico, tração integral permanente quattro (com distribuição de 60% da força nas rodas traseiras como padrão), faróis bixenônio com LEDs integrados como DRL (luzes diurnas), MMI (Multi Media Interface, com tela de 6,5”), seis airbags, regulagem elétrica em altura e distância para o volante, sistema de auxílio ao estacionamento Audi Parking System Plus, rodas de liga-leve de aro 18” e bancos elétricos com duas memórias (tanto do motorista quanto do passageiro).

No pacote Sport Plus, o acabamento é todo igual ao dos modelos S da Audi, sem que a performance esteja necessariamente diferente. A mais ele oferece sistema de som Bose, bancos esportivos, rodas de liga-leve diferenciadas e acabamento em aço escovado.

De todas as mudanças, a mais significativa é mesmo a do motor, que deixou de ser o V6 de 3,2 litros para se tornar mais compacto, com 3-litros e um compressor mecânico que é um espetáculo à parte. Em vez de ter intercoolers agregados para uma maior admissão de ar no motor, ele os traz integrados, um de cada lado. Segundo a Audi, o fato de serem integrados ao compressor torna a manuntenção muito mais simples do que se eles estivesse fora. Assim esperamos...

Apesar de menor, o motor é mais forte: tem 290 cv, contra 255 cv do anterior, e um torque digno de V8, com 420 Nm, contra 330 Nm do modelo anterior. O mais impressionante é que tanto o torque quanto a potência são mantidos por uma faixa de rotação larga, sem um pico. O torque, por exemplo, se mantém em 420 Nm de 2.500 rpm até 4.850 rpm. A potência fica em 290 cv de 4.500 rpm até 6.800 rpm.

Isso, como se pode imaginar, representa acelerações vigorosas (0 a 100 km/h em 5,9 s) e muita tranquilidade em ultrapassagens. Pena que nem todo mundo tem R$ 300 mil sobrando na conta...

















Fonte: Audi