
Além de se colocar em um segmento de mercado que promete crescer muito nos próximos anos, como a apresentação do Toyota iQ demonstra, a Volkswagen também quer baixar sua média de emissões de poluentes e consumo de combustível. O objetivo estabelecido para o Chico é de 50 km/l e 60 g/km of CO2, de acordo com a AutoCar.
Se o primeiro Chico tiver de ser levado em consideração, esses números seriam facilmente conseguidos. Com seu sistema híbrido em funcionamento, o consumo de combustível era de 71,43 km/l. Mesmo dependendo apenas do motor a gasolina, um dois-cilindros de 636 cm³ capaz de gerar 34 cv a 6.000 rpm e só 45 Nm a 3.000 rpm, ele gastaria 23,36 km/l a uma velocidade constante de 90 km/h.
O problema é que a Volkswagen pretende usar um motor maior e nada de propulsão híbrida para atingir esse objetivo. Há duas opções já cogitadas para o novo carrinho: um quatro-cilindros 1,2-litro com injeção direta de gasolina e desativação de cilindros (até dois de uma vez) e um turbodiesel três-cilindros também de 1,2 litro. Sistema pára-e-anda (que liga e desliga o motor quando ele fica parado muito tempo), freios regenerativos e pneus de baixa resistência à rodagem serão de série no novo Chico.
O anterior media 3,15 m de comprimento, 1,60 m de largura, 1,48 m de altura e tinha um entreeixos de 2,05 m. Como gastava muito pouco, o Chico não precisava de um tanque maior do que o que tinha, de 20 l.
Para seu tamanho, o carrinho era pesado. Chegava aos 785 kg, com uma aerodinâmica que também não ajudava: cx de 0.32. Assim como o iQ, o Chico era um modelo 2+2, com 60 l de porta-malas. A velocidade máxima de 131 km/h prenunciava que performance não era algo a esperar do carrinho. Ir da imobilidade aos 100 km/h levava a eternidade de 30 s. Esperemos que a versão de produção em série melhore (e bastante) esses números.













Fonte: AutoCar