
Apesar de ser um cupê (que pode inclusive ser produzido em série), o NCC mostra como serão a dianteira e a traseira do futuro sedã norte-americano, que deve adotar o nome Jetta. A dianteira lembra bastante o Golf VI. Aliás, comenta-se que, sobre a plataforma do NMS, que seria a plataforma simplificada do Golf VI, serão feitos o novo New Beetle e um hatch que substituirá o Golf nos mercados americanos. Entre eles o Brasil. O nome deve se manter o mesmo.
O NMS será feito nos EUA só para abastecer o mercado norte-americano. Para os mercados da América Latina ele será fabricado no México, de onde será exportado para os outros países, Brasil incluído.
No que se refere ao NCC, a Volkswagen não informa suas dimensões, provavelmente por estratégia de mercado (para que antecipar dados de um carro que só será lançado em 2011?), mas esmiúça o trem de força do veículo. Ele é híbrido, ou seja, usa um motor elétrico e um propulsor a combustão para movimentar o carro adiante.
O motor térmico é o fantástico 1.4 TSI, um motor de quatro cilindros e 1,4 litro que conta com turbocompressor, para rotações altas, e compressor para as mais baixas, apresentando um comportamento bem mais linear que o do motor T-JET, da Fiat, que é 1,4-litro em baixa e 2-litros a partir de 1.800 rpm. Sozinho, o TSI rende 110 kW (150 cv), mas o carro conta também com a ajuda de uma unidade elétrica de 20 kW (27 cv), ambos comandados pela transmissão DSG, uma manual automatizada de dupla embreagem, com sete marchas. Esse conjunto leva o carro à máxima de 227 m/h, a acelerar de 0 a 100 km/h em 8,6 s e a ter um consumo de 23,8 km/l, digno de motores a diesel.
Segundo a Volkswagen, esse é o modelo de híbrido que a empresa deve adotar nos próximos anos. Como esse mercado ainda nem apareceu no Brasil, é notícia que interessa mais aos norte-americanos. A que nos interessa é como será o novo Jetta. E ele deve agradar, por aqui.














Fonte: Volkswagen