
Apesar de a Chrysler sempre ter gostado de dar vida a seus conceitos, a preocupação norte-americana com a crise e os boatos de venda da marca para a GM podem impedir o Challenger SRT10 de nascer. Pena, porque mercado ele certamente teria.
É certo que o Viper já existe e orbita os sonhos de 10 em 10 apaixonados por carros, mas um Viper não vence lombadas e não carrega as compras. Com o Challenger, a aparência agressiva seria preservada, com a vantagem de se poder ir ao trabalho todo dia e levar as crianças à escola sentadinhas no banco de trás (que o Viper não tem).
Nem daria muito trabalho para criar o carrão. Usando a base do já existente Challenger SRT8, a marca trocaria o motor, evidentemente, e cuidaria das outras partes fundamentais em uma modificação deste porte: suspensão e freios. No primeiro caso, molas mais firmes e amortecedores Bilstein em todas as rodas, com suspensões independentes nas quatro rodas (multilink de braços longos e curtos na dianteira e multilink de cinco pontos na traseira), dariam conta da dirigibilidade e do conforto. Quanto aos freios, pinças Brembo de seis pistões na frente e quatro atrás segurariam, respectivamente, discos ventilados de 390 mm e de 355 mm. E o Challenger seria bem calçado, com pneus 275/35 R20 na frente e 275/40 R20 atrás.
As dificuldades, como sempre, parecem perseguir os muscle cars, mas não custa torcer. Ainda mais para um carro dessa magnitude.







Fonte: Chrysler