
Segundo Mattos, a idéia foi trazer de volta a identificação que os donos criavam com seus antigos veículos. Realmente, não era raro alguém comprar um determinado modelo e continuar com ele até que o veículo saísse de linha (por vezes, até muito depois disso; virava relíquia de família). Esse comportamento, que acabava deixando as montadoras numa posição cômoda, hoje caiu em desuso pela oferta de modelos cada vez mais interessantes e vantajosos, além de uma concorrência ferrenha. Em todo caso, seria bom voltar a ter modelos de personalidade forte.
A idéia de Mattos nasce justamente em um momento em que diversos mitos do passado estão ressurgindo, como Ford Mustang, Chevrolet Camaro e Dodge Challenger, mas o Opala não deve ter a mesma sorte. Com o mercado brasileiro especializado em modelos pequenos e de baixo custo, o espaço que o Opala ocupava será cada vez mais de modelos importados. De todo modo, ele poderia virar realidade como um projeto independente, se houvesse alguém disposto a bancar a idéia. Quem sabe um dia?














Fonte: Cauê de Mattos