Nova geração do BMW Z4, a E89, chega com teto rígido retrátil

A BMW apresentou ontem as primeiras imagens oficiais da nova geração de seu roadster, o Z4. Com apresentação oficial ao público marcada para o Salão de Detroit, o carro é o primeiro roadster da marca da Baviera a trazer teto rígido retrátil.



Com 4,24 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,29 m de altura e 2,50 m de entreeixos, o novo Z4 é relativamente pesado: vai de 1.470 kg a 1.585 kg, da versão mais simples à mais completa. O porta-malas, de 310 l, se reduz a 180 l com a capota recolhida ao compartimento.

O alto peso é compensado pelos motores, os tradicionais seis-em-linha, de 3 litros, aspirados e com turbos gêmeos. A potência da versão "de entrada", a sDrive30i, é de 259 cv a 6.600 rpm, com 298 Nm a 2.600 rpmm, enquanto a mais forte, a sDrive35i, tem 304 cv a 5.800 rpm e 407 Nm a 1.400 Nm.

Todos os Z4 vêm de série com câmbio manual de seis marchas. Para o sDrive30i, há a opção de câmbio automático convencional de seis velocidades, com trocas manuais por borboletas atrás do volante, mas a melhor opção de câmbio, como não poderia deixar de ser, é reservada ao sDrive35i. Só essa versão pode ter o câmbio manual automatizado de sete marchas com dupla embreagem, sistema que deve se tornar o padrão da indústria automotiva quando se popularizar, o que não deve levar muito tempo. Na Europa, versões simples do grupo Volkswagen, como o Seat Ibiza, já podem utilizar esse sistema, vantajoso em desempenho e em economia.

O comportamento dinâmico do novo Z4, ou E89, como os fãs da marca certamente o chamarão, deve ser garantido pela distribuição de peso quase perfeita (fica próxima de 50% em cada eixo) e pela tração traseira.

Parece haver um erro na ficha do carro: tanto a versão sDrive30i quanto a sDrive35i têm a mesma velocidade máxima, de 210 km/h, que pode passar a 240 km/h, limitada eletronicamente, se o Z4 receber o kit esportivo da BMW. Em todo caso, os números de aceleração são diferentes, o que pode indicar que a marca optou pela limitação de velocidade em patamares iguais para as duas versões, o que não deixa de soar estranho.

O caso é que o sDrive30i com câmbio manual acelera de 0 a 100 km/h em 5,9 s, o sDrive30i com câmbio automático faz o mesmo em 6,3 s, o sDrive35i transmissão manual leva 5,4 s para atingir a mesma marca e o sDrive30i com câmbio de sete marchas e dupla embreagem é o mais rápido de todos, com o tempo de 5,3 s.

Alguns sites já estão divulgando os preços oficiais, mas, como não o encontramos nas fontes oficiais, preferimos aguardar. Até porque, no Brasil, ele certamente será quase três vezes mais alto. É a vantagem de morarmos em um país rico...
















Fonte: BMW