Fiat Palio estréia linha 2010 com nova frente e versão Economy

A Fiat começou o ano animada. O Palio entrou em sua linha 2010 com uma mudança esperada desde o surgimento do Siena, no ano passado: faróis com dupla parábola. Foi pena as transformações não terem atingido a traseira do carro, bastante criticada pelo desenho à moda Daihatsu Charade, mas a Fiat, com razão, deve ter percebido que o Palio vende de qualquer jeito. No final das contas, os novos faróis só ajudaram a empresa a reduzir custos. Afinal, já que os faróis de toda a linha são como os do Siena, padronizar fica muito mais barato.



Além da nova frente, o Palio também ganhou uma nova versão, a 1.8 ELX. Ela deverá servir para esgotar rapidamente a quota de motores 1,8-litro que a empresa compra da GM, abrindo espaço para o motor 1,9-litro da Fiat Powertrain, já adotado no Linea. Como o sedã da marca italiana não convenceu como modelo médio, e anda vendendo menos da metade do que a empresa esperava, a produção de motores 1,9-litro terá de ser direcionada para modelos que vendem mais, como os Adventure, o Stilo e o próprio Palio.

O Palio também ganhou aperfeiçoamentos nos motores. O 1-litro agora rende 73 cv com gasolina e 75 cv com álcool. O 1,4-litro, por sua vez, tem à disposição 85 cv com gasolina e 86 cv com álcool, um ganho de 5 cv.








Outra novidade da linha Palio 2010, provavelmente a mais importante de todas, é a criação da versão Palio Economy. Ela segue o exemplo iniciado com o veterano Mille, o primeiro da marca a ter uma versão voltada à economia de combustível.

O Palio Economy, de um modo aparentemente paradoxal, adota um motor 1-litro mais forte que o da versão Fire. No novo modelo, ele rende 73 cv com gasolina e 75 cv com álcool, a mesma potência do motor que equipa o Palio 2010. Mesmo mais forte, este motor é mais eficiente. A economia também virá pela adoção do econômetro, um equipamento que ajuda o motorista a dirigir de modo mais eficiente. Ficaram faltando só os pneus de baixa resistência à rolagem, que o Mille utiliza, mas que foram objeto de crítica por não serem fáceis de encontrar nas revendas.





Fonte: Fiat