Recém-lançado no Brasil, Suzuki Grand Vitara é reestilizado

O grande mal de carros importados é que, quando seus importadores se resolvem a trazê-los para cá, pode estar saindo um modelo novinho no lugar de origem. O que acaba vindo para o país é o resto do modelo velho, com o novo chegando logo em seguida. Se um carro nacional novo se desvaloriza com a chegada de um modelo reestilizado, imagine o que acontece com um que vem de fora... Pois esse é o caso do Suzuki Grand Vitara. Pouco depois de ter seus preços anunciados, a Suzuki anuncia a chegada de um modelo novo na Europa. Para piorar tudo, com motor mais forte: em vez do 2-litros de 140 cv a 4.000 rpm e 183 Nm a 3.000 rpm, o Grand Vitara agora vem com motor 2,4-litros de 169 cv no modelo com quatro portas, o único que será vendido no Brasil.



As mudanças, que poderiam parecer sutis antes de falarmos da melhoria de motores, incluem alterações leves na dianteira e retrovisores com piscas incorporados. No interior, cromados e apliques imitando madeira dividem espaço com aperfeiçoamentos no desenho e operação dos comandos do console central, além de um novo mostrador para o computador de bordo.

O mesmo já aconteceu com o Land Rover Freelander, que chegou ao Brasil pouco depois de sofrer mudanças na Europa, mas ainda com a aparência antiga. O diretor do grupo de marcas premium da Ford, na época, fez pouco caso dos avisos da imprensa especializada aos consumidores, dizendo que tinha vendido todas as unidades do modelo antigo. "É velho? Mas vendi todos antes de eles desembarcarrem aqui", disse ele, com seu arrastado sotaque alemão e uma ponta de ironia e desdém. Resta saber de quem ele estava tirando sarro, mas posso apostar que não foi dos jornalistas...









Fonte: Suzuki