Conceitos de papel

A Stola fez escola, com o perdão da rima infame. Em 2006, ela prometeu trazer o Maybach Exelero ao Brasil e o que se viu foi um mock-up do carro, uma casca. Aparentemente o Brasil ainda não merece receber os veículos reais, como se viu com boa parte dos carros-conceito mostrados no Salão do Automóvel deste ano.

Um exemplo disso são os destaques da Chevrolet. Nem GPix nem Volt são de verdade.





Outro que ficou devendo foi o Land Rover LRX. O mock-up, segundo a assessoria da marca, custa US$ 1,5 milhão, mas o que realmente gostaríamos de ver é o modelo com motor, híbrido, com interior em cores variáveis dependendo do modo de direção. Ele deve custar pelo menos dez vezes mais, mas foi parar na Rússia, no Salão de Moscou. Pena não fazer uma escala pelo Brasil.





O último da lista é o Suzuki Kizashi. O sedã grande da Suzuki está para ser apresentado ao mundo, mas o conceito, que é bom, ficou lá pelo Japão, mesmo.




No caso da Stola, foi frustrante descrever o motor de um carro que não o trazia. Neste ano, olhar os discos de freio de papelão e os cofres de motor vazios foi uma experiência semelhante, quase tanto quanto o Sandero cortado que a Renault chamou de Sand'up. Nos salões futuros, tomara que mais Fiat FCC II encontrem espaço.

Fonte: MotorDicas