O tanque de 75 l de diesel do Stark, que deve lhe dar uma boa autonomia, fica à frente do eixo traseiro. Eixo, aliás, é modo de dizer, já que o Stark tem suspensão com braços dupla A, com dois amortecedores por roda, em cada uma de suas quatro rodas. Também tem freios a disco nas quatro rodas, o que o torna mais sofisticado do que se poderia esperar de um projeto inteiramente nacional. O curso da suspensão é de 18 cm, com vão-livre de 25 cm, ângulo de ataque de 45º e de saída de 48º, com sistema de roda livre em todas as rodas.
A distribuição de peso deve ficar próxima da ideal, com 50% do peso em cada um dos eixos, mas o número exato só será divulgado quando o modelo de produção em série tiver sido finalizado. O chassi, tubular, fica aparente em algumas partes da carroceria, que é construída em plástico reforçado com fibra de vidro por molde, o que torna todas as peças mais uniformes.
A transmissão é manual de cinco marchas, a FSO-2405D fabricada pela Eaton e também usada em modelos da Iveco. No futuro, o próprio motor S23 deve ser usado pela Iveco, único motivo pelo qual a TAC conseguiu o fornecimento de motores. Com volumes iniciais muito baixos, a marca catarinense, sozinha, não conseguiria justificar a produção do S23 no Brasil.
Os planos de exportação do TAC Stark só devem se iniciar quando o demanda brasileira der à fábrica a devida estabilidade na produção, assim como quando as qualidades e defeitos do modelo já tiverem se mostrado completamente. Maduro, o Stark deve partir para outras freguesias em breve. Demanda para isso já existe, de diversos países do mundo. Isso, sim, orgulha a nossa engenharia.
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Fonte: TAC e MotorDicas