Morflex, o carro de corrida de 2050, tem músculos de verdade

O mundo dos carros está mudando e somos privilegiados por testemunhar as mudanças. Quando pensamos que tudo que haveria de novo seria eletricidade, hidrogênio e recuperação de energia, surge uma nova idéia: tecnologia de polímeros inteligentes. Todas as coisas feitas com este polímero, também conhecido como polímetro eletroativo, se comportam como músculos quando eles recebem uma corrente elétrica. Em outras palavras, eles se flexionam e se estendem. Em um carro, isso significaria que o veículo poderia mudar sua forma, dependendo das condições de direção. Criar novas condições aerodinâmicas, se você preferir, algo utilíssimo em um carro de corrida. Pois o designer Anupam Tomer pensou nisso. A resposta que ele encontrou foi o Morflex, o carro de corrida de 2050.



Veja abaixo os passos da transformação do carro:



Aqui o carro está parado, com a tecnologia disfarçada.



No segundo estágio, a tensão começa a aparecer na carroceria, onde se abrem entradas de ar para o motor. A carroceria se torna mais compacta e estreita.



No terceiro estágio, o corpo termina de se alongar e o bioreator, o motor deste carro de corrida, salta do capô, mais um recurso estilístico do que de utilidade real.

Além do aspecto estético, a tecnologia aprimora, como já dissemos, a aerodinâmica do carro. Imagine isso em uma pista de corrida, onde o piloto precisa de mais sustentação negativa nas curvas e menos nas retas, para andar mais rápido. Hoje, o carro é regulado para ter um compromisso entre uma coisa e outra. Com o Morflex, isso não é necessário, uma vez que o carro pode assumir a forma que for mais interessante para cada situação.

É pena Anupam Tomer ter pensado nisso só para 2050. Seria bom ver os Morflex nas ruas amanhã. Aliás, por que não hoje?









Fonte: Car Body Design